domingo, 27 de dezembro de 2009

Blog do Josias sai em férias para esquivar-se de um ‘pesadelo’




O signatário do blog teve um pesadelo esquisito.



Uma delegação pluripartidária bateu à porta de sua casa no meio da noite.



Lideranças do PT, PSDB, PMDB e DEM haviam lançado o nome do repórter como presidenciável de união nacional.



Uma solução apartidária, concebida para evitar que a nação se dividisse num encarniçado plebiscito –a era Lula X o período FHC.



Àquela altura, Serra e Dilma, informados da novidade, já haviam retirado suas candidaturas.



O repórter ensaiou resistência: Por que eu? Os emissários não se deram por achados: Ora, você não critica todo mundo? Não diz que está tudo errado? Pois então...



Tudo transcorreu no tempo do sonho, que não costuma respeitar as fronteiras do calendário gregoriano.



Pela manhã, uma multidão já se aglomerava defronte da casa. Da janela, o repórter dirigiu uma primeira conclamação ao povo: “Não destruam o meu jardim!”



Estava consumada a candidatura compulsória. Não sem uma exigência: liberdade para escolher o vice e compor a equipe ministerial.



Eleito em votação consagradora, o repórter manteve os ministros de Lula. Só pelo prazer de demiti-los depois da posse. Primeiro o Mantega. Depois o resto.



Recebida a faixa presidencial das mãos de Lula, consumadas as nomemações –seguidas da exoneração coletiva—, veio o discurso de posse.



O repórter prometeu sangue novo, suor morigerado e lágrimas de felicidade. Uma onda venturosa como nunca antes fora visto na história desse país.



À noitinha, tudo encaminhado, hora de partir para a primeira viagem internacional. Um mês pela Europa, que o presidente não é de ferro.



Ao pé da escada do AeroSouza, o repórter se preparava para transmitir o cargo ao novo vice-presidente da República, José Sarney.



Súbito, acordou do pesadelo. Refeito do susto, concluiu que precisava de umas férias. Assim, o blog estará em recesso pelos próximos 20 dias. Até breve.

Escrito por Josias de Souza às 03h52

domingo, 6 de dezembro de 2009

FHC e o flagelo da droga: Somos todos responsáveis

Em artigo levado às páginas de vários jornais, neste domingo (6), Fernando Henrique Cardoso fala de drogas.



Nada a ver com os panetones tóxicos de Brasília, nocivos à democracia e às arcas da Viúva. Ele discorre sobre drogas que roem a saúde –mmaconha, heroína, crack...



Anota que fracassou a tática da “guerra às drogas”, que a ONU, empurrada pelos EUA, disseminou pelo mundo faz dez anos.



Escora-se em estudos da própria ONU e de comissões independentes constituídas na Europa e na América Latina.



Uma delas, a Comissão Latino-Americna, copresidida pelo próprio FHC, junto com os ex-presidentes da Colômbia, César Gaviria; e do México, Ernesto Zedillo.



Concluíram: “Estamos perdendo a guerra contra as drogas e, a continuarmos com a mesma estratégia...”



“...Conseguiremos apenas deslocar campos de cultivos e sedes de cartéis de umas a outras regiões, sem redução da violência e da corrupção que a indústria da droga produz”.



FHC lembra que, “no Brasil, não há produção de drogas em grande escala, exceto maconha”. No mais, o abastecimento vem do exterior.



“O país tornou-se um grande mercado consumidor, alimentado principalmente pelas classes de renda média e alta”.



O que fazer? FHC repisa a polêmica idéia de “descriminalizar o consumo, deixando o usuário livre da prisão”.



Acha essencial que se reconheça: “Se há droga no morro e nos mocós das cidades, o comércio rentável da droga é obtido no asfalto”.



Anota: “É o consumo das classes médias e altas que fornece o dinheiro para o crime e a corrupção. Somos todos responsáveis”.



Fala da conveniência de “abrir o jogo”, a exemplo do quie foi feito com a aids e com o tabaco, uma droga lícita.



Campanhas na TV? Não. Considera mais útil levar às drogas à conversa cotidiana nas famílias, ao trabalho e às escolas.



O grande mérito do artigo de FHC está no reconhecimento do óbvio: vende-se droga no Brasil porque há quem a consuma.



Vende-se muita droga no Brasil porque há quem a consuma em grandes quantidades.



Dito de outro modo: O tráfico só se desenvolve no país porque existe um crescente mercado para as drogas.



Um mercado tonificado pelo consumo de elite. Ou, para usar as palavras de FHC, um “consumo das classes médias e altas”.



Pois vem. O que mais incomoda na idéia da desriminalização é o fato de que ela embute um quê de discriminação.



Livra-se da cana dura o grande nariz, rico e bem nutrido. E mantém-se ao alcance da lei o menino pobre que, aliciado pelo traficante, entra no jogo como “avião”.



De resto, a proposta pode passar uma mensagem de sinais trocados: deseja-se combater o tráfico, mas tolera-se a droga.



Vai-se continuar falando de Fernandinho Beira-Mar. Mas crescerá a barreira de silêncio em torno do grande nariz.



Um nariz que não está na favela do Rio nem na periferia de São Paulo. Trafega em ambientes mais sofisticados:



Coxias de shows, camarins de desfiles, corredores do Congresso, redações de jornal...


Nas festas onde há drogas, entre uma cafungada e outra, ternos Armani e decotes Versace se dizem chocados com o noticiário sobre as atrocidades do morro.



Não será fácil convencer o país de que o combate ao narcotráfico será mais eficaz a partir da mera descriminalização do nariz endinheirado e invisível.



Admita-se que a cadeia pode não ser o lugar mais adequado para o grande nariz. Mas ignorar o seu papel de cúmplice tampouco parece adequado.



É preciso puni-lo de alguma maneira, ainda que por meio de penas alternativas. De resto, o Estado precisa prover ao usuário de drogas tratamento de saúde adequado.



- Serviço: Pressionando aqui, você chega à íntegra do artigo de FHC.

Escrito por Josias de Souza às 19h26

Em sete anos, patrimônio de Arruda cresce 1.060%

Clayton



De 2002 para cá, o patrimônio de José Roberto Arruda (DEM) cresceu notáveis 1.060%.



Tomado pelos bens que declarara à Justiça Eleitoral em 2002 e 2006, o governador do DF possuía cerca de R$ 600 mil em bens.



Hoje, o patrimônio real de Arruda –incluindo imóveis que se encontram em nome de filhos— alça à casa dos R$ 7 milhões.



Deve-se a informação ao repórter Rodrigo Rangel. Produziu uma notícia que pode ser lida aqui.



Conforme já noticiado aqui, Arruda terá suas declarações de IR varejadas pela Receita.



- PS.: Ilustração via 'O Povo' Online.

Escrito por Josias de Souza às 05h18

sábado, 4 de julho de 2009

Troca de favores - Valdo Cruz

A melhor e mais reveladora definição sobre a crise envolvendo o Senado veio do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) ao justificar a contratação de um neto do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). O senador maranhense resumiu tudo a uma troca de favores. Nomeou o neto de Sarney, sem o conhecimento deste, porque devia favores ao filho do colega, Fernando Sarney.

Simples assim. Fico imaginando o que um trabalhador brasileiro, vítima da atual crise econômica, sem emprego, deve pensar dessa pérola. Como não tem um senador que lhe deve favores, um belo emprego de R$ 7 mil está fora de cogitação no momento.

O fato é que o Senado virou uma casa de favores. E não deveria ser. Hoje, centro das atenções da crise, o senador José Sarney é apenas mais um de seus personagens. Posso estar enganado, mas dentro da Casa dificilmente encontraremos um senador que não tenha cometido pelo menos um pequeno desvio. Que eles, senadores, consideram normal, porque assim era a prática e ninguém até então tinha dado transparência a esses atos.

A lista é enorme. Vai de um celular custeado por verba pública emprestado a uma filha ao uso de verba de viagens para pagar jatinhos. Contratação de filha de ex-presidente da República para trabalhar em casa a uso da verba de auxílio-moradia para comprar flats em Brasília. Empreguinho para amigos, filhos de amigos, parentes, então, sempre foi normal. Daí que o presidente Sarney admite ter indicado uma sobrinha de sua mulher para um cargo no Senado. Não é ilegal. É normal. Mas não deveria ser assim.

Acaba perpetuando uma categoria, a de parente ou amigo de político, na classe dos privilegiados. Esses nunca estão ameaçados pelo desemprego, ao contrário da maioria dos trabalhadores. Mas tudo aos olhos dos senadores não passa de uma prática antiga, tradição da Casa. Só que o mundo da notícia em tempo real, da busca pela transparência, está expondo esse lado arcaico, atrasado e patrimonialista do Senado.

Sarney se defende dizendo que foi iniciativa sua a contratação da Fundação Getúlio Vargas para passar a limpo a administração da Casa. Correto. Mas sua própria iniciativa, mesclada pela guerra de bastidores detonada pela sua eleição para o comando do Senado, transformou-o em alvo do processo. Seus atos foram expostos publicamente, ao julgamento da opinião pública. Ele reclama que, até aqui, só os seus atos têm ganhado destaque. Tem sentido. Há decisões de outros senadores que também deveriam ser tornadas públicas.

Um erro, ou desvio, seja lá o que for, porém, não justifica o outro. Reforça, contudo, a avaliação de que a saída mais fácil e vantajosa para os membros da Casa hoje seria a renúncia de Sarney. Poderíamos ver repetida a velha cena de sempre. Sacrifica-se um para salvarem-se todos, ou pelo menos quase todos. A hora é de punir sem distinção, e realmente passar a Casa a limpo.

Valdo Cruz, 48, é repórter especial da Folha. Foi diretor-executivo da Sucursal de Brasília durante os dois mandatos de FHC e no primeiro de Lula. Ocupou a secretaria de redação da sucursal. Escreve às terças.

Leia mais:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/valdocruz/

E-mail: valdo@folhasp.com.br

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Senador Paulo Paim Paim cobra mais ação do governo a favor das exportações

A medida provisória 464/09, que autoriza a União a transferir R$1,9 bilhão para estados e Distrito Federal como compensação por perdas pertinentes à lei Kandir, não é suficiente para resolver os problemas enfrentados pelos exportadores brasileiros. A opinião foi manifestada em Plenário, na manhã desta sexta-feira (12), pelo senador Paulo Paim (PT-RS), ao testemunhar as aflições enfrentadas pelo setor exportador do Rio Grande do Sul.


PAIM RÁDIO WEB
- "A droga chegou ao meio rural do Rio Grande do Sul", alerta Paulo Paim


TV
- Paim quer solução para questões relativas aos aposentados e pensionistas
- Parte 2



BLOG DO PAIM

NOVA MANIFESTAÇÃO

Paim quer solução para questões relativas aos aposentados e pensionistas
O senador Paulo Paim (PT-RS) solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, que coloque em votação o projeto que extingue o fator previdenciário (PL 3299/08) e o que confere às aposentadorias e pensões o mesmo índice de reajuste aplicado ao salário mínimo (PL 4434/08). Paim lembrou o acordo feito com o presidente do Congresso, José Sarney, para que seja votado em oito de julho o veto do presidente Lula a dispositivo incluído na medida provisória que reajustou o salário mínimo em 16,67%. A alteração proposta por Paim determinou que o mesmo índice fosse aplicado aos benefícios da Previdência Social.
Leia mais

PEC tenta quebrar monopólio eleitoral dos partidos - Especial

Paim elogia plano do governo para a igualdade racial

Médicos vão debater com senador Paulo Paim a situação da saúde no Brasil

Especialistas discutem criação de fundo para ajuda a fumicultores


SENADOR PAIM E O RIO GRANDE
Paim manifesta preocupação com pedido de intervenção federal no RS - Paim disse que o motivo da representação foram as reiteradas violações de direitos humanos verificadas na superlotação do sistema prisional. Segundo o senador, o procurador disse que existe no sistema carcerário do estado um déficit de 10 mil vagas e só se consegue uma nova quando algum preso foge.

Crianças fora da escola

“Droga chegou ao meio rural do Rio Grande do Sul", alerta Paulo Paim

Paim na Expotchê - Paim falou da culinária campeira ali servida, como churrasco de costela, paleta de ovelha, espinhaço de ovelha com mandioca, arroz de carreteiro, feijão com charque e sarrabulho.

CURTAS
VERDADE DE PAIM - Na quarta-feira, escrevi aqui na coluna uma nota em que afirmava não acreditar que o senador Paulo Paim, que chegou a ser vice-presidente do Senado, desconhecesse as centenas de atos secretos ocorridos na Casa, havia mais de 15 anos. Nesta quinta-feira recebi um telefonema do senador arrolando fatos que me levam a acreditar que, embora tenha sido vice-presidente da Casa, não sabia da existência dos tais atos secretos.

VERDADE DE PAIM II - Sou testemunha da vida pública do senador Paim, desde o tempo em que ele liderava passeatas na BR-116, entre Canoas e Porto Alegre. Mais tarde, nos reencontramos no Congresso Nacional, ele como deputado e eu como jornalista. Por tudo que testemunhei, considero Paim um homem correto, probo. Portanto, acredito nas suas palavras. Paim, embora tenha sido vice-presidente da Casa, durante uma legislatura, realmente, não sabia das falcatruas que lá se praticavam. Os problemas são "cabeludos", mas os culpados vão ser punidos, É, pelo menos, o que a sociedade brasileira exige. Fonte: Jornal do Comércio – Adão Oliveira.

PAIM AGUARDA AUDIÊNCIA HÁ UM MÊS - A propósito da disposição do coordenador da bancada gaúcha na Câmara, deputado Vieira da Cunha, de ir à ministra Dilma Rousseff em busca de uma solução para a Refinaria de Petróleo Riograndense (ex-Ipiranga), o senador Paulo Paim informa: desde o dia 21 de maio que ele aguarda uma resposta da Casa Civil para uma audiência com Dilma.

PAIM AGUARDA AUDIÊNCIA II - Em 14 de maio, o senador esteve na cidade de Rio Grande, onde participou de uma audiência pública com trabalhadores e sindicalistas, em defesa da empresa. Dilma sabe do problema e prometeu solução. O que é difícil, a menos que o governo federal tome a decisão política sugerida por sindicalistas: a Petrobras encampar a Refinaria. Tudo indica que o compromisso assumido pelos sócios, Petrobras, Braskem e Ultra (um terço cada) era retórico, para aplacar o choque da venda do tradicional grupo gaúcho. Será difícil convencer duas empresas privadas a manter uma empresa que não lhes interessa por questões sociais. Fonte: Correio do Povo – Denise Nunes.



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