São Paulo, 29 - O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, avalia que a vitória que o partido conquistou nessas eleições municipais é resultado da consolidação do projeto nacional encabeçado pelo próprio PT e pelos partidos aliados ao governo da presidente Dilma Rousseff. "O resultado eleitoral reflete essa aprovação da população", disse o dirigente nesta manhã de segunda-feira, 29, em entrevista coletiva na sede nacional da legenda, em São Paulo. De olho em 2014, Falcão disse que o partido trabalhará para manter a atual base do governo Dilma em seu palanque e que buscará o apoio do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Falcão minimizou o crescimento do PSB, do governador Eduardo Campos (PE), e as derrotas do PT em capitais como Recife e Fortaleza, onde a sigla de Campos prevaleceu. "Do ponto de vista do PT, nós fazemos a avaliação maior de que não perdemos para a oposição, perdemos para um aliado", afirmou.
O cacique petista lembrou que o PT fechou apoio ao PSD em Ribeirão Preto e conseguiu reeleger a prefeita Darcy Vera, que já se comprometeu em apoiar Dilma em 2014. "Queremos que o PSD esteja também na aliança nacional em 2014", revelou.
Falcão disse que a partir de 2013, o partido montará uma agenda centrada no esforço da aprovação de reformas no País, entre elas, a reforma política e a inclusão do financiamento público de campanha. Questionado sobre a influência do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Falcão disse que "a despeito da campanha que foi feita, fomos o partido que obteve o maior número de votos". Segundo ele, é difícil quantificar a influência do mensalão no eleitorado. "Não dá para medir nas urnas se houve impacto ou não", respondeu.
Renovação. O líder nacional do PT avaliou que a vitória em São Paulo, com Fernando Haddad, ofuscou derrotas importantes para o partido, como em Diadema, na Grande São Paulo, e em Fortaleza (CE). Em Diadema, Falcão considerou que o discurso da renovação se sobrepôs à tentativa de reeleição de Mario Realli. Em Fortaleza, segundo ele, houve o peso da máquina estadual. "Não considero que houve erros", afirmou. Ele ainda avaliou como positivo o surgimento de novas lideranças, como os candidatos derrotados em Fortaleza, Elmano de Freitas, e Marcio Pochmann, em Campinas (SP).
Em São Paulo, onde o PT teve a sua vitória mais expressiva, Falcão celebrou a vitória de Fernando Haddad. "A população votou pela qualidade do candidato, pelo projeto que ele apresentou. E votou também pela confiança do ex-presidente Lula e pela aprovação que ele continua a ter no País", considerou.
Para 2014, o dirigente destacou que o sucesso eleitoral do PT no Estado e o enfraquecimento do PSDB, principalmente em regiões como o Vale do Paraíba (onde a sigla quebrou a hegemonia dos tucanos em São José dos Campos e assumiu prefeituras importantes na região) "pode ter consequências" na próximas eleições. "Estamos mais fortes agora", enfatizou.
Falcão ressaltou que o partido tem nomes para sucessão do governador Geraldo Alckmin, mas evitou defender a tese da renovação, bem sucedida nas duas últimas eleições. Segundo ele, o pleito de 2014 só será discutido a partir do ano que vem e que a colocação de nomes ainda não está posta. "Temos as duas opções: os quadros nunca testados ou os que têm mais recall", tergiversou.
Falcão minimizou o crescimento do PSB, do governador Eduardo Campos (PE), e as derrotas do PT em capitais como Recife e Fortaleza, onde a sigla de Campos prevaleceu. "Do ponto de vista do PT, nós fazemos a avaliação maior de que não perdemos para a oposição, perdemos para um aliado", afirmou.
O cacique petista lembrou que o PT fechou apoio ao PSD em Ribeirão Preto e conseguiu reeleger a prefeita Darcy Vera, que já se comprometeu em apoiar Dilma em 2014. "Queremos que o PSD esteja também na aliança nacional em 2014", revelou.
Falcão disse que a partir de 2013, o partido montará uma agenda centrada no esforço da aprovação de reformas no País, entre elas, a reforma política e a inclusão do financiamento público de campanha. Questionado sobre a influência do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Falcão disse que "a despeito da campanha que foi feita, fomos o partido que obteve o maior número de votos". Segundo ele, é difícil quantificar a influência do mensalão no eleitorado. "Não dá para medir nas urnas se houve impacto ou não", respondeu.
Renovação. O líder nacional do PT avaliou que a vitória em São Paulo, com Fernando Haddad, ofuscou derrotas importantes para o partido, como em Diadema, na Grande São Paulo, e em Fortaleza (CE). Em Diadema, Falcão considerou que o discurso da renovação se sobrepôs à tentativa de reeleição de Mario Realli. Em Fortaleza, segundo ele, houve o peso da máquina estadual. "Não considero que houve erros", afirmou. Ele ainda avaliou como positivo o surgimento de novas lideranças, como os candidatos derrotados em Fortaleza, Elmano de Freitas, e Marcio Pochmann, em Campinas (SP).
Em São Paulo, onde o PT teve a sua vitória mais expressiva, Falcão celebrou a vitória de Fernando Haddad. "A população votou pela qualidade do candidato, pelo projeto que ele apresentou. E votou também pela confiança do ex-presidente Lula e pela aprovação que ele continua a ter no País", considerou.
Para 2014, o dirigente destacou que o sucesso eleitoral do PT no Estado e o enfraquecimento do PSDB, principalmente em regiões como o Vale do Paraíba (onde a sigla quebrou a hegemonia dos tucanos em São José dos Campos e assumiu prefeituras importantes na região) "pode ter consequências" na próximas eleições. "Estamos mais fortes agora", enfatizou.
Falcão ressaltou que o partido tem nomes para sucessão do governador Geraldo Alckmin, mas evitou defender a tese da renovação, bem sucedida nas duas últimas eleições. Segundo ele, o pleito de 2014 só será discutido a partir do ano que vem e que a colocação de nomes ainda não está posta. "Temos as duas opções: os quadros nunca testados ou os que têm mais recall", tergiversou.
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