Ilimar Franco
A paternidade da reforma
A despeito das manifestações do líder do PMDB, Henrique Alves (RN), os petistas não acreditam que o peemedebista, uma vez eleito presidente da Câmara, colocará em votação o relatório da reforma política de Henrique Fontana (PT-RS). A cúpula petista avalia que “o relatório Fontana está contaminado” e que “Henrique Alves não vai deixar o PT como pai da reforma política”.
Na cabeça dos tucanos
A cúpula econômica do PSDB critica a privatização do governo Dilma. No final do ano, jantaram, no Rio, o ex-presidente Fernando Henrique, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha. Eles concluíram que “o PT não exorcizou seu passado estatista” e promove uma privatização meia boca. E avaliam que os investidores privados estão com um pé atrás para investir em aeroportos e no pré-sal. Consideram um obstáculo o elevado percentual da participação acionária da Infraero e da Petrobras, devido à baixa capacidade de investimento público. Defendem também uma maior abertura da economia brasileira.
“O Aécio (Neves) tem que assumir o Rio. Não o Aécio vida social. Quem tem de desembarcar no Rio é o Aécio homem público”
Otávio Leite
Deputado Federal (PSDB-RJ)
Mal estar
As férias da ministra Miriam Belchior (Planejamento) não agradaram no Palácio do Planalto. Com a votação do Orçamento pendente no Congresso, cabe ao Ministério do Planejamento, até o texto ser aprovado, fazer decretos orçamentários e resolver restos a pagar pendentes. Belchior só retorna ao trabalho dia 11.
Roteiro de campanha
O candidato do PMDB a presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), começa em Porto Alegre e Curitiba, dia 15, as reuniões com as bancadas estaduais. No dia seguinte, vai a Belo Horizonte e Campos Grande e, no dia 17, ao Rio e São Paulo.
Na bolsa de apostas
A candidatura presidencial de Marina Silva empolga uma parcela importante do DEM. Ela só não leva todo o partido porque uma ala está comprometida com Aécio Neves (PSDB) e um segmento expressivo defende as teses ruralistas.
Casa da mãe Joana
O deputado José Genoíno (PT-SP), que assumiu ontem, não é o único condenado no exercício do mandato na Câmara. Além dos condenados no processo do mensalão João Paulo (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), há muito tempo Natan Donadon (PMDB-RO), protela, usando recursos e artifícios jurídicos, o cumprimento de sua pena.
Varredura
Por medo de ser surpreendido com um pedido de prisão, o deputado Natan Donadon só aparece na Câmara depois que sua equipe faz uma vistoria pelos corredores e gabinete para checar se não há policiais ou oficial de Justiça a sua espera.
Não deu certo
Os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Pedro Taques (PDT-MT) refizeram cronograma de votação do Código Penal. Ficará para junho. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), queria ter votado em dezembro passado.
Fim de privilégios. Para apoiar candidato a presidente da Câmara, o PSOL condiciona a votação do projeto que acaba com 14º e 15º salários.
A despeito das manifestações do líder do PMDB, Henrique Alves (RN), os petistas não acreditam que o peemedebista, uma vez eleito presidente da Câmara, colocará em votação o relatório da reforma política de Henrique Fontana (PT-RS). A cúpula petista avalia que “o relatório Fontana está contaminado” e que “Henrique Alves não vai deixar o PT como pai da reforma política”.
Na cabeça dos tucanos
A cúpula econômica do PSDB critica a privatização do governo Dilma. No final do ano, jantaram, no Rio, o ex-presidente Fernando Henrique, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha. Eles concluíram que “o PT não exorcizou seu passado estatista” e promove uma privatização meia boca. E avaliam que os investidores privados estão com um pé atrás para investir em aeroportos e no pré-sal. Consideram um obstáculo o elevado percentual da participação acionária da Infraero e da Petrobras, devido à baixa capacidade de investimento público. Defendem também uma maior abertura da economia brasileira.
“O Aécio (Neves) tem que assumir o Rio. Não o Aécio vida social. Quem tem de desembarcar no Rio é o Aécio homem público”
Otávio Leite
Deputado Federal (PSDB-RJ)
Mal estar
As férias da ministra Miriam Belchior (Planejamento) não agradaram no Palácio do Planalto. Com a votação do Orçamento pendente no Congresso, cabe ao Ministério do Planejamento, até o texto ser aprovado, fazer decretos orçamentários e resolver restos a pagar pendentes. Belchior só retorna ao trabalho dia 11.
Roteiro de campanha
O candidato do PMDB a presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), começa em Porto Alegre e Curitiba, dia 15, as reuniões com as bancadas estaduais. No dia seguinte, vai a Belo Horizonte e Campos Grande e, no dia 17, ao Rio e São Paulo.
Na bolsa de apostas
A candidatura presidencial de Marina Silva empolga uma parcela importante do DEM. Ela só não leva todo o partido porque uma ala está comprometida com Aécio Neves (PSDB) e um segmento expressivo defende as teses ruralistas.
Casa da mãe Joana
O deputado José Genoíno (PT-SP), que assumiu ontem, não é o único condenado no exercício do mandato na Câmara. Além dos condenados no processo do mensalão João Paulo (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), há muito tempo Natan Donadon (PMDB-RO), protela, usando recursos e artifícios jurídicos, o cumprimento de sua pena.
Varredura
Por medo de ser surpreendido com um pedido de prisão, o deputado Natan Donadon só aparece na Câmara depois que sua equipe faz uma vistoria pelos corredores e gabinete para checar se não há policiais ou oficial de Justiça a sua espera.
Não deu certo
Os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Pedro Taques (PDT-MT) refizeram cronograma de votação do Código Penal. Ficará para junho. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), queria ter votado em dezembro passado.
Fim de privilégios. Para apoiar candidato a presidente da Câmara, o PSOL condiciona a votação do projeto que acaba com 14º e 15º salários.
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