4.12.20128h00m
O projeto dos tucanos
A definição pela cúpula do PSDB de que seu candidato ao Planalto em 2014 é o senador Aécio Neves está muito longe do cenário ideal traçado pelos tucanos. Os estrategistas do partido avaliam que só terão alguma chance num “quadro multipolar”. Por isso, seus dirigentes vão atuar para fomentar as candidaturas de Eduardo Campos (PSB), de Marina Silva e de um político do PSOL.
Os problemas de articulação
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) está sobrecarregada. Seus líderes no Congresso não dão conta do recado. Seus interlocutores no Congresso dizem que um dos líderes só pensa em presidir uma das Casas e, por isso, tem grande dificuldade para cumprir sua principal tarefa política: a de dizer não para os parlamentares da base aliada. Há outro, que desde a mudança do rito das Medidas Provisórias, ganhou novas atribuições, a de montar as comissões mistas de deputados e senadores. Mas segundo avaliação do Planalto, é preciso empurrá-lo para que cumpra a sua função. Estão sendo projetadas mudanças para março do ano que vem.
“O PSB não vai salvar o PSDB e o DEM. Não se iludam. Somos do campo da esquerda e não vamos entrar em aventura”
Roberto Amaral
Vice-presidente do PSB
Justamente
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cometeu um ato falho no encontro dos tucanos. Questionado sobre a viagem do ex-governador José Serra para a Disney, onde foi para acompanhar os netos, no dia em que o senador Aécio Neves foi ungido candidato ao Planalto, respondeu: "Melhor coisa que ele podia fazer, né?"
Ouça um bom conselho...
No sorteio da Copa das Confederações, o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, ouviu do governador Eduardo Campos: “Aproveita muito até o dia 31 de dezembro. Ninguém é tão feliz como entre a vitória da eleição e o dia da posse”.
Partido Bipolar da República
A votação no PSOL para decidir a expulsão do senador Randolfe Rodrigues (AP), por ter aceito o apoio do PSDB na eleição de Macapá, foi reveladora: 25 votaram pela expulsão e 35 para Randolfe concorrer ao Planalto em 2014.
Todo cuidado é pouco
Mesmo o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tendo se esquivado de assumir a candidatura ao Planalto, os tucanos garantem que a questão está resolvida. Os interlocutores do mineiro dizem que ele foi cauteloso porque não houve nenhuma combinação com o governador Geraldo Alckmin (SP). Aécio só pretende assumir publicamente depois que todas as arestas forem aparadas.
Preparando a nova batalha
O senador Wellington Dias (PT-PI) já começou a coletar assinaturas na Câmara e no Senado pedindo urgência para a votação do veto à Lei dos Royalties. “Sou otimista”, diz ele sobre a tarefa de obter o apoio de três quintos das duas Casas.
Direito constitucional originário
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pretende convencer os petistas dos estados não produtores a não derrubar o veto à Lei dos Royalties com o argumento de que eles perderão mais com a judicialização. Ele defende um grande acordo.
NOVE GOVERNADORES assinam convênios com o ministro Gastão Vieira (Turismo), num valor total de R$ 305 milhões, para obras de infraestrutura voltadas para a Copa do Mundo.
O projeto dos tucanos
A definição pela cúpula do PSDB de que seu candidato ao Planalto em 2014 é o senador Aécio Neves está muito longe do cenário ideal traçado pelos tucanos. Os estrategistas do partido avaliam que só terão alguma chance num “quadro multipolar”. Por isso, seus dirigentes vão atuar para fomentar as candidaturas de Eduardo Campos (PSB), de Marina Silva e de um político do PSOL.
Os problemas de articulação
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) está sobrecarregada. Seus líderes no Congresso não dão conta do recado. Seus interlocutores no Congresso dizem que um dos líderes só pensa em presidir uma das Casas e, por isso, tem grande dificuldade para cumprir sua principal tarefa política: a de dizer não para os parlamentares da base aliada. Há outro, que desde a mudança do rito das Medidas Provisórias, ganhou novas atribuições, a de montar as comissões mistas de deputados e senadores. Mas segundo avaliação do Planalto, é preciso empurrá-lo para que cumpra a sua função. Estão sendo projetadas mudanças para março do ano que vem.
“O PSB não vai salvar o PSDB e o DEM. Não se iludam. Somos do campo da esquerda e não vamos entrar em aventura”
Roberto Amaral
Vice-presidente do PSB
Justamente
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cometeu um ato falho no encontro dos tucanos. Questionado sobre a viagem do ex-governador José Serra para a Disney, onde foi para acompanhar os netos, no dia em que o senador Aécio Neves foi ungido candidato ao Planalto, respondeu: "Melhor coisa que ele podia fazer, né?"
Ouça um bom conselho...
No sorteio da Copa das Confederações, o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, ouviu do governador Eduardo Campos: “Aproveita muito até o dia 31 de dezembro. Ninguém é tão feliz como entre a vitória da eleição e o dia da posse”.
Partido Bipolar da República
A votação no PSOL para decidir a expulsão do senador Randolfe Rodrigues (AP), por ter aceito o apoio do PSDB na eleição de Macapá, foi reveladora: 25 votaram pela expulsão e 35 para Randolfe concorrer ao Planalto em 2014.
Todo cuidado é pouco
Mesmo o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tendo se esquivado de assumir a candidatura ao Planalto, os tucanos garantem que a questão está resolvida. Os interlocutores do mineiro dizem que ele foi cauteloso porque não houve nenhuma combinação com o governador Geraldo Alckmin (SP). Aécio só pretende assumir publicamente depois que todas as arestas forem aparadas.
Preparando a nova batalha
O senador Wellington Dias (PT-PI) já começou a coletar assinaturas na Câmara e no Senado pedindo urgência para a votação do veto à Lei dos Royalties. “Sou otimista”, diz ele sobre a tarefa de obter o apoio de três quintos das duas Casas.
Direito constitucional originário
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pretende convencer os petistas dos estados não produtores a não derrubar o veto à Lei dos Royalties com o argumento de que eles perderão mais com a judicialização. Ele defende um grande acordo.
NOVE GOVERNADORES assinam convênios com o ministro Gastão Vieira (Turismo), num valor total de R$ 305 milhões, para obras de infraestrutura voltadas para a Copa do Mundo.
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