7.12.20128h00m
Impasse institucional
O país marcha para uma crise de poderes. A Câmara não acatará uma decisão do STF de “cassação já” dos deputados condenados no processo do mensalão. “Não vou cumprir. Quem cassa mandato de deputado é a Câmara”, diz o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS). Ele afirma que seguirá à risca “os artigos 15 (inciso III) e 55 (inciso VI, parágrafo 2º) da Constituição”.
“A deliberação da Casa legislativa tem efeito meramente declaratório, não podendo rever ou tornar sem efeito a decisão final proferida por esta Corte”
Joaquim Barbosa
Presidente do STF e relator do processo do mensalão
A Anistia Internacional e o Brasil
A Anistia Internacional está preocupada com a possibilidade de impunidade dos assassinos da juíza Patrícia Acioli. Ela foi morta em 2011, em Niterói (RJ), e seu caso consta de relatório que a entidade vai divulgar hoje sobre a situação de 300 defensores de direitos humanos em 13 países americanos. Para evitar a impunidade, a organização quer dar maior visibilidade a estes processos. O relatório critica a política brasileira de proteção destes militantes, dizendo que há “falta de recursos, de infraestrutura e de coordenação entre autoridades federais e estaduais”. A Anistia monitorou a ação destes 300 militantes de janeiro de 2010 a setembro de 2012.
Estilo
No café da manhã com os líderes Renan Calheiros (PMDB-AL), Eduardo Braga (PMDB-AM), e Jilmar Tato (PT-SP), a presidente Dilma surpreendeu. Puxou o coro de “parabéns pra você” para Braga, que ontem fez 52 anos. Dilma foi Dilma e ralhou com Braga quando ele ameaçou cantar junto: "o aniversariante não canta, só aqueles que homenageiam".
Começou: Dilma x Aécio
Candidato do PSDB à presidência em 2014, senador Aécio Neves (MG), reage à politização do debate sobre a MP do setor energético: “Desde o sete de setembro que a presidente Dilma trata a questão energética em cima de um palanque”.
Mão de ferro
O vice Michel Temer pediu ontem ao presidente do PMDB, senador Valdir Raupp ((RO), para convocar uma reunião da Executiva do partido na segunda-feira. O objetivo é fechar questão a favor da aprovação das MPs do setor elétrico.
À beira de um ataque de nervosO presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, se descontrolou ontem em reunião do diretório do partido, em Brasília. Um militante pediu, aos gritos, “diretas já!”, para o comando pedetista. Lupi não gostou e foi para cima do correligionário. Teve que ser contido pela turma do deixa disso. O presidente acabou recebendo um ato de desagravo organizado por deputados.
Tudo será como antes
Velhos amigos dos tempos da Polop em Minas Gerais, o secretário de Energia José Aníbal (SP) nega qualquer rompimento com a presidente Dilma por causa da MP do setor energético: “Amigos, amigos. Divergências à parte”.
Esforço reconhecido
Apesar dos impasses nas negociações em Doha, no Qatar, para a renovação do protocolo de Quioto, o governo brasileiro tem o que comemorar. A Noruega anunciou que vai liberar US$ 178 milhões para o Fundo Amazônia.
Uma coroa de flores chamava a atenção no velório de Niemeyer, no Planalto. "Ao amigo querido Oscar Niemeyer. Do general de Exército Raúl Castro."
O país marcha para uma crise de poderes. A Câmara não acatará uma decisão do STF de “cassação já” dos deputados condenados no processo do mensalão. “Não vou cumprir. Quem cassa mandato de deputado é a Câmara”, diz o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS). Ele afirma que seguirá à risca “os artigos 15 (inciso III) e 55 (inciso VI, parágrafo 2º) da Constituição”.
“A deliberação da Casa legislativa tem efeito meramente declaratório, não podendo rever ou tornar sem efeito a decisão final proferida por esta Corte”
Joaquim Barbosa
Presidente do STF e relator do processo do mensalão
A Anistia Internacional e o Brasil
A Anistia Internacional está preocupada com a possibilidade de impunidade dos assassinos da juíza Patrícia Acioli. Ela foi morta em 2011, em Niterói (RJ), e seu caso consta de relatório que a entidade vai divulgar hoje sobre a situação de 300 defensores de direitos humanos em 13 países americanos. Para evitar a impunidade, a organização quer dar maior visibilidade a estes processos. O relatório critica a política brasileira de proteção destes militantes, dizendo que há “falta de recursos, de infraestrutura e de coordenação entre autoridades federais e estaduais”. A Anistia monitorou a ação destes 300 militantes de janeiro de 2010 a setembro de 2012.
Estilo
No café da manhã com os líderes Renan Calheiros (PMDB-AL), Eduardo Braga (PMDB-AM), e Jilmar Tato (PT-SP), a presidente Dilma surpreendeu. Puxou o coro de “parabéns pra você” para Braga, que ontem fez 52 anos. Dilma foi Dilma e ralhou com Braga quando ele ameaçou cantar junto: "o aniversariante não canta, só aqueles que homenageiam".
Começou: Dilma x Aécio
Candidato do PSDB à presidência em 2014, senador Aécio Neves (MG), reage à politização do debate sobre a MP do setor energético: “Desde o sete de setembro que a presidente Dilma trata a questão energética em cima de um palanque”.
Mão de ferro
O vice Michel Temer pediu ontem ao presidente do PMDB, senador Valdir Raupp ((RO), para convocar uma reunião da Executiva do partido na segunda-feira. O objetivo é fechar questão a favor da aprovação das MPs do setor elétrico.
À beira de um ataque de nervosO presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, se descontrolou ontem em reunião do diretório do partido, em Brasília. Um militante pediu, aos gritos, “diretas já!”, para o comando pedetista. Lupi não gostou e foi para cima do correligionário. Teve que ser contido pela turma do deixa disso. O presidente acabou recebendo um ato de desagravo organizado por deputados.
Tudo será como antes
Velhos amigos dos tempos da Polop em Minas Gerais, o secretário de Energia José Aníbal (SP) nega qualquer rompimento com a presidente Dilma por causa da MP do setor energético: “Amigos, amigos. Divergências à parte”.
Esforço reconhecido
Apesar dos impasses nas negociações em Doha, no Qatar, para a renovação do protocolo de Quioto, o governo brasileiro tem o que comemorar. A Noruega anunciou que vai liberar US$ 178 milhões para o Fundo Amazônia.
Uma coroa de flores chamava a atenção no velório de Niemeyer, no Planalto. "Ao amigo querido Oscar Niemeyer. Do general de Exército Raúl Castro."
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