sábado, 29 de setembro de 2012


A pulverização
          Nas eleições para as capitais neste ano não terá nenhum grande vencedor. O PT não repetirá as seis capitais de 2008. Haverá uma maior distribuição de poder, porque 16 partidos podem eleger prefeitos. Os que devem ter o maior número, o PSB, o PT e o PMDB, farão de quatro a cinco capitais. Os eleitores apostam na renovação para enfrentar os problemas e dilemas locais.

A fadiga de material é dominante
O fator que está levando à pulverização do resultado eleitoral é a saturação do confronto PT x PSDB. A renovação também decorre da fadiga de material e do cansaço dos eleitores com os políticos de plantão. “O Ratinho (Curitiba), o Bernal (Campo Grande), o Amastha (Palmas), o Russomano (São Paulo) e o Edmilson (Belém) são instrumentos de repúdio à política tradicional e ao caciquismo”, explica o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Sobre a indefinição na disputa, voto a voto, pelo segundo lugar em São Paulo, entre Serra e Haddad, ele avalia que pode dar qualquer coisa. E, conclui: “O eleitor está de saco cheio da polarização PT x PSDB”.

“O Eduardo Campos deve ser candidato em 2014, inclusive para perder. O Senado é um sepulcro de vocações. O Aécio Neves ficou pequenininho”

Geddel Vieira Lima

Vice-presidente da Caixa Econômica Federal



A primeira-mãe
A ex-primeira-dama Marisa Letícia anda matando as saudades das campanhas eleitorais, mas longe do marido, o ex-presidente Lula. Ela é a maior cabo eleitoral do filho, Marcos, que é candidato a vereador em São Bernardo do Campo (SP). A agenda da ex-primeira-dama está ocupada todos os dias com eventos da campanha do filho.

Ânimos exaltados e bom humor
“Calma Aécio! Hoje é sexta, vamos tomar um chope no Cervantes”, tuitou o ex-presidente do PT e diretor da Petrobras, José Eduardo Dutra. O tucano chamou Fernando Haddad de “idiota”, pois este havia o aconselhado "a estudar mais".

O dilema da presidente Dilma
Ela resistiu o quanto pode à participação na campanha de Fernando Haddad (PT) em São Paulo. Mas pesou em sua decisão o argumento de que os petistas ficariam ressentidos no caso dela não ir e de Haddad ficar fora do segundo turno.

Estátuas de barro
Os políticos hegemônicos na berlinda. Em Duque de Caxias, o prefeito Zito pode não chegar ao segundo turno. Noel de Carvalho, em Resende, enfrenta dificuldades, depois de ter sido duas vezes prefeito. Em São Gonçalo, Graça Matos, disputa cada eleitor com Adolfo Konder e Neilton Mulim. A ex-prefeita de Barra Mansa, a deputada Inês Pandeló está perdendo para Jonas Marins.

A política como ela é

Petistas embarcaram na reeleição de José Fortunati (PDT) em Porto Alegre. Dizem que aliança PDT-PMDB é da base do governo Dilma. Na divisão de tarefas sobrou para Adão Villaverde (PT) bater em Manuela D’Àvila (PCdoB).

Olhos abertos
Nem só doces que foram distribuídos na festa de Cosme e Damião, quinta-feira, na comunidade da Serrinha, em Madureira. Os traficantes também deram de presente para as crianças notas de R$ 100. Tudo aconteceu em plena luz do dia.

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