A coluna Panorama Político (30/3) do jornal O Globo (Ilimar Franco)
Os palanques de Dilma
Nas eleições regionais do ano que vem, o PT avalia que a presidente Dilma poderá ter dois ou três palanques nos Estados. O principal aliado, o PMDB, por isso, quer que a campanha de Dilma passe ao largo destas refregas. Alegam que, ao contrário, do ex-presidente Lula, nas eleições de 2010, não há mais necessidade dela entrar em campo para garantir maioria governista no Senado.
Os desafios de Eduardo Campos
Festejada pela oposição e vista com reserva no Planalto, a eventual candidatura do governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem muito pela frente. Ele precisa unir seu partido. O governador Cid Gomes (PSB-PE) tem reiterado apoio à reeleição da presidente Dilma. Ele necessita de aliados para ampliar seu tempo de propaganda na TV. Tem que galvanizar o Nordeste em torno de si, coisa que Ciro Gomes (CE), pelo PPS, não alcançou em 2002. Há o desafio do Sudeste, que concentra 43% dos eleitores. Nele, o melhor percentual de Ciro foi em São Paulo (10,57%). Mas Ciro fora ministro da Fazenda de Itamar Franco e, por isso, visto pelo eleitor como um dos gestores do Plano Real.
“O poste está andando. Eles (o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes) vão puxar o poste”
Luiz Fernando Pezão
Vice-governador e candidato do PMDB ao governo do Rio
A referência
Eduardo Campos não padece do destempero de Ciro Gomes (foto). Mas isso não reduz seu drama. Em 2002, Ciro só foi primeiro no seu Ceará (44,48%). No Nordeste só teve maior votação que José Serra (PSDB) no Maranhão (22,10%). Mas este Estado sonhou ver Roseana Sarney no Planalto, que no escândalo Lunus despencou de 38% para 14%.
Falam em 500 mil. Será?
Os evangélicos planejam para a segunda semana de abril manifestação, em Brasília, com fiéis de todo país, para defender a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Esforço na reta final
A presidente da CNA, senadora Katia Abreu (PSD-TO), abraçou proposta da Firjan para instituir o porto 24 horas no país. Empresários e entidades, querem que os postos da Receita, do Ministério da Agricultura, da Anvisa e da Docas funcionem 24h, como nos portos de Rotterdam, Shanghai e Singapura. E querem aprovar emenda do deputado Edinho Bez (PMDB-SC).
O homem da reeleição
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) é nome forte para coordenar a campanha pela reeleição da presidente Dilma. No “Valor Econômico”, o ex-presidente Lula praticamente descartou sua candidatura ao governo paulista.
Agenda cheia
No Planalto o que se conta é que o ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) recebeu 18 candidatos à vaga de Ayres Brito no STF. O mais notório deles foi o presidente do TJ paulista, Ivan Sartori, nomeado pelo governador Geraldo Alckmin.
Passando o ofertório
O vice-presidente Michel Temer embarca amanhã para Omã, no Golfo Pérsico. Seu séquito inclui comitiva de empresários e investidores brasileiros interessados em fazer negócios com o poderoso e milionário governante, o Sultão Said Al Said.
O PSD pode nomear um vice da CEF e assumir o Dnit mineiro. A contrapartida é apoiar o ministro Fernando Pimentel ao governo mineiro.
Nas eleições regionais do ano que vem, o PT avalia que a presidente Dilma poderá ter dois ou três palanques nos Estados. O principal aliado, o PMDB, por isso, quer que a campanha de Dilma passe ao largo destas refregas. Alegam que, ao contrário, do ex-presidente Lula, nas eleições de 2010, não há mais necessidade dela entrar em campo para garantir maioria governista no Senado.
Os desafios de Eduardo Campos
Festejada pela oposição e vista com reserva no Planalto, a eventual candidatura do governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem muito pela frente. Ele precisa unir seu partido. O governador Cid Gomes (PSB-PE) tem reiterado apoio à reeleição da presidente Dilma. Ele necessita de aliados para ampliar seu tempo de propaganda na TV. Tem que galvanizar o Nordeste em torno de si, coisa que Ciro Gomes (CE), pelo PPS, não alcançou em 2002. Há o desafio do Sudeste, que concentra 43% dos eleitores. Nele, o melhor percentual de Ciro foi em São Paulo (10,57%). Mas Ciro fora ministro da Fazenda de Itamar Franco e, por isso, visto pelo eleitor como um dos gestores do Plano Real.
“O poste está andando. Eles (o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes) vão puxar o poste”
Luiz Fernando Pezão
Vice-governador e candidato do PMDB ao governo do Rio
A referência
Eduardo Campos não padece do destempero de Ciro Gomes (foto). Mas isso não reduz seu drama. Em 2002, Ciro só foi primeiro no seu Ceará (44,48%). No Nordeste só teve maior votação que José Serra (PSDB) no Maranhão (22,10%). Mas este Estado sonhou ver Roseana Sarney no Planalto, que no escândalo Lunus despencou de 38% para 14%.
Falam em 500 mil. Será?
Os evangélicos planejam para a segunda semana de abril manifestação, em Brasília, com fiéis de todo país, para defender a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Esforço na reta final
A presidente da CNA, senadora Katia Abreu (PSD-TO), abraçou proposta da Firjan para instituir o porto 24 horas no país. Empresários e entidades, querem que os postos da Receita, do Ministério da Agricultura, da Anvisa e da Docas funcionem 24h, como nos portos de Rotterdam, Shanghai e Singapura. E querem aprovar emenda do deputado Edinho Bez (PMDB-SC).
O homem da reeleição
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) é nome forte para coordenar a campanha pela reeleição da presidente Dilma. No “Valor Econômico”, o ex-presidente Lula praticamente descartou sua candidatura ao governo paulista.
Agenda cheia
No Planalto o que se conta é que o ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) recebeu 18 candidatos à vaga de Ayres Brito no STF. O mais notório deles foi o presidente do TJ paulista, Ivan Sartori, nomeado pelo governador Geraldo Alckmin.
Passando o ofertório
O vice-presidente Michel Temer embarca amanhã para Omã, no Golfo Pérsico. Seu séquito inclui comitiva de empresários e investidores brasileiros interessados em fazer negócios com o poderoso e milionário governante, o Sultão Said Al Said.
O PSD pode nomear um vice da CEF e assumir o Dnit mineiro. A contrapartida é apoiar o ministro Fernando Pimentel ao governo mineiro.
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