terça-feira, 2 de abril de 2013



A regra do jogo
          Os partidos aliados se curvaram à presidente Dilma nas recentes mudanças de ministério. Foram nomeados os de sua preferência mesmo que não fossem os escolhidos em seus partidos. Um integrante do núcleo do governo, explica: Desde que a presidente Dilma abraçou a tese da faxina, ela não pode correr nenhum risco e precisa escolher ministros que resistam a uma devassa.

A vida real e o mundo da lua
Falar mal do PMDB é um esporte nacional. Mas desde a redemocratização (1985) todos os presidentes, que concluíram seus mandatos, tiveram o apoio do partido. No governo FH, os tucanos o esnobavam, mas sem seu voto não haveria Plano Real. O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) fala mal, mas seu irmão, Cid, governa o Ceará com apoio do partido. No governo Lula, os petistas fizeram beicinho, mas quando veio o mensalão foram para debaixo de sua saia. O ex-presidente Collor (como Marina Silva agora) achou que poderia governar sem partidos, inclusive sem o PMDB, e sofreu impeachment. A vida é implacável com os que fogem da realidade.

O PMDB é o partido de maior capilaridade. Quem quiser governar com estabilidade precisa de seu apoio. E ainda o tratam como uma Geni

Paulo Kramer
Cientista Político

O recado
Na última conversa que tiveram com o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral (RJ) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (foto), perguntaram: O PT tem um projeto nacional ou quer eleger o governador do Rio? Paes acrescenta: “O Rio é o único Estado em que a presidente vai vir passear, o governador e o prefeito vão esperar por ela sorridentes”.

Mutirão pelos direitos humanos
O governo tem urgência em aprovar na Câmara projeto de combate à tortura, prática ainda recorrente no país, que permite peritos inspecionar todas as instituições carcerárias do país, sem qualquer tipo de autorização prévia.

Quem te viu, quem te vê
A atuação do ex-presidente Lula, defendendo empresas brasileiras no exterior, não conta com a recriminação do presidente do DEM, senador José Agripino (RN). Ele cita o ex-presidente americano Bill Clinton, contratado pelo grupo americano Laureate. Mas, no caso de Lula, não resiste à ironia: “Na oposição, sempre criticou as elites, agora presta serviços a esta mesma elite”.

O PR se rendeu
A cúpula do PR resistiu o quanto pode. Mas quando se deu conta que esta seria a única forma de ter de volta o Ministério dos Transportes, se conformou com a preferência da presidente Dilma pelo nome do ex-senador César Borges.

Reação à receita liberal
Reação do presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), à receita dos economistas que sugerem combater a inflação com desemprego: “Eles raciocinam com o desemprego do filho do vizinho, não com o do seu próprio filho”.

Na corrida à vaga do STF
O presidente do TJ paulista, desembargador Ivan Sartori, rejeita qualquer influência do governador Geraldo Alckmin na sua carreira. Explica que foi eleito presidente do Tribunal pelo voto dos demais desembargadores. Sobre o STF: silêncio.

O candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves (MG), almoçou ontem no Rio com o ex-prefeito Cesar Maia (DEM). Conversaram sobre 2014.

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