domingo, 7 de abril de 2013

 
O âncora
          A estrela do programa nacional de TV do PSB, que vai ao ar dia 25, será o governador Eduardo Campos (PE). Ele vai se apresentar como “a renovação”, evitando se posicionar contra o governo. Ele pretende ocupar a faixa definida como “pós Dilma ou pós PT” e vai vender aos eleitores a imagem que dá para “fazer mais”, “crescer mais”, “fazer melhor” e que é hora de dar “um passo adiante”.
Revisitando a história recenteToda eleição tem características próprias. Mas também pode reproduzir quadros parecidos. A de 2014 pode evoluir para uma disputa semelhante a de 2002. Naquela, Lula era o favorito como a presidente Dilma agora. Seus adversários, José Serra (PSDB), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (PPS) travaram um duro embate para ir ao segundo turno. No começo, enquanto Serra e Ciro se digladiavam, Lula passeava. No final, Lula flanava enquanto Garotinho acossava Serra. No ano que vem, está se desenhando uma feroz disputa pelo segundo lugar entre Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede), que chegou a 19% dos votos em 2010.

Lula quase não foi atacado no primeito turno. A disputa entre Serra e Ciro, acabou polarizando a disputa naquele momento

Rafael Arza, Laércio Egídio, Rafael Ribeiro e Sarah Rodrigues Ramos
Cientistas políticos (da Fundação Cásper Líbero) no estudo “Análise da campanha Presidencial Brasileira 2002”

O cerco
O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, filho do vice do ex-presidente Lula, José Alencar, está sendo assediado por vários partidos. Consta já ter recebido convites do PT e do PSB. Agora foi a vez do PMDB. A sondagem foi feita pelo vice-presidente Michel Temer , ontem durante almoço em São Paulo. O cortejado ficou de pensar.
A UNE, o governo e a meia-entrada
O governo federal resiste à aprovação do Estatuto da Juventude. O drama é a meia-entrada aos estudantes. O benefício encarece os ingressos de shows e peças para o público em geral, sobretudo os recém chegados das classes C, D e E.

Vem aí o Solidariedade ‘Nosso’?
O deputado, e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), já tem cerca de 400 mil assinaturas (são necessárias 540 mil) para criar o Partido Solidariedade. O nome é inspirado no ‘Solidarinosk’ da Polônia. Ele pretende registrá-lo no TSE em maio. O grande drama é a conferência das assinaturas pelos TREs: A da ficha de filiação tem que ser igual a do título de eleitor.
Fechar o mercado
Entidades da indústria tentam convencer o governo a adotar uma limitação seletiva das importações. Ou então, dar tratamento igualitário à produção nacional isentando-a de impostos quando esta for a norma para os importados.
Volta à carga
O Ministério Público faz protestos em todo o país na próxima semana contra a votação da PEC que retira do órgão o poder de investigação. O projeto foi aprovado na CCJ e está pronto para ser votado em plenário. O Brasil pode virar uma Uganda.
De joelhos no milho...
Vários ministros estão se queixando, dentro do governo, para políticos e para líderes empresariais, que não conseguem falar com a presidente Dilma. Tem gente que espera para entrar no ‘reino dos céus’ há um ano e meio.
JÁ FIZERAM AS CONTAS NO PLANALTO. Em abril, 10 ministros deixam o governo para concorrer em outubro. E, ainda, há quatro que estão em dúvida.

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