A aposta de Aécio
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), é o candidato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para a sucessão do governador Antonio Anastasia em 2014. Em troca, Lacerda vai abrir seu palanque para a candidatura presidencial de Aécio. Por isso, eles não quiseram um petista na vice de Lacerda. Seu adversário será o ministro petista Fernando Pimentel (Desenvolvimento). A sucessão mineira implodiu a aliança local PT-PSB.
Linhas paralelas: Dilma, PT e aliados
As eleições municipais criaram uma linha divisória entre os interesses da presidente Dilma, os do PT e dos demais partidos aliados. A ação da presidente tem dois objetivos: garantir a governabilidade e manter o amplo leque de apoios partidários para sua reeleição em 2014. A lógica da atuação do PT, e dos demais partidos aliados, é a de se fortalecer tendo em vista as eleições para os governos estaduais e o Congresso daqui a dois anos. A presidente e os partidos atuam em dois eixos diferentes. O Planalto considera este tencionamento natural e que o PT não está nisso. Os aliados também fazem cabo de guerra.
"A popularidade de Dilma, 'distante da política', não se abala. Lembro do Brasil Império: 'o liberal flagela o conservador, o conservador flagela o liberal, e o Imperador tem em má conta um e outro' ” — Chico Alencar, deputado federal (PSOL-RJ)
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), é o candidato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para a sucessão do governador Antonio Anastasia em 2014. Em troca, Lacerda vai abrir seu palanque para a candidatura presidencial de Aécio. Por isso, eles não quiseram um petista na vice de Lacerda. Seu adversário será o ministro petista Fernando Pimentel (Desenvolvimento). A sucessão mineira implodiu a aliança local PT-PSB.
Linhas paralelas: Dilma, PT e aliados
As eleições municipais criaram uma linha divisória entre os interesses da presidente Dilma, os do PT e dos demais partidos aliados. A ação da presidente tem dois objetivos: garantir a governabilidade e manter o amplo leque de apoios partidários para sua reeleição em 2014. A lógica da atuação do PT, e dos demais partidos aliados, é a de se fortalecer tendo em vista as eleições para os governos estaduais e o Congresso daqui a dois anos. A presidente e os partidos atuam em dois eixos diferentes. O Planalto considera este tencionamento natural e que o PT não está nisso. Os aliados também fazem cabo de guerra.
"A popularidade de Dilma, 'distante da política', não se abala. Lembro do Brasil Império: 'o liberal flagela o conservador, o conservador flagela o liberal, e o Imperador tem em má conta um e outro' ” — Chico Alencar, deputado federal (PSOL-RJ)
SORRISOS SÓ NA FOTO. O ex-presidente Lula tirou foto sorridente ao lado do governador Eduardo Campos (PSB-PE) e a presidente Dilma o convidou para jantar no Alvorada, tudo em nome da manutenção do relacionamento PT-PSB. Passada a surpresa dos desacertos eleitorais, Lula começou a espalhar aos quatro ventos que está muito irritado com as manobras do companheiro socialista, que se sente traído e, então, sugeriu a Dilma que se aproximasse do seu vice, Michel Temer (PMDB).
Mergulho eleitoral
Os candidatos do PMDB na eleição municipal foram informados que o vice Michel Temer está à disposição deles para gravar mensagens de apoio e percorrer o país participando da inauguração de comitês e discursando em comícios.
Fora da órbita
O ministro Celso Amorim (defesa) considera "inaceitável" o canto de guerra dos soldados do 1º Batalhão de Polícia do Exército. O comandante do Exército, general Enzo Peri, está desconfortável com o "Bate, espanca, quebra os ossos".
Delegados e peritos em pé de guerra
A relação entre delegados e peritos da Polícia Federal que já não era boa, piorou de vez. A perícia finalizou laudo oficial sobre o vazamento de óleo na Bacia de Campos pela Chevron, concluindo que os danos ambientais não têm impacto devastador e sugerindo acompanhamento da flora por alguns meses. Os delegados acharam o resultado estranho e resolveram contratar dois laudos paralelos para verificar as informações colhidas, para a ira dos peritos.
Sobrando
A Agência Brasileira de Inteligência e seu superior hierárquico, o ministro José Elito (Segurança Institucional), estão tendo que dar explicações. A presidente Dilma foi a última a saber da derrubada de Fernando Lugo no Paraguai.
Boi na linha
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) comentou com a presidente Dilma um relatório da Agência de Inteligência do governo de monitoramento do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ela, surpresa, disse que não recebeu nada.
A PRESIDENTE Dilma, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o governador Jaques Wagner (BA), fizeram questão de encher a bola do ex-presidente da estatal Sérgio Gabrieli, em Salvador, na sexta-feira.
O BLOCO PTB-PSC-PR promete manter a obstrução, esta semana, nas votações das MPs 563 e 564 e da Lei de Diretrizes Orçamentárias na Câmara.
A DESPEITO disso, o governo vai pressionar para aprovar estas duas MPs e mais a MP 565. O argumento do Planalto: a cada dia sem votar, mais produtores rurais do Nordeste perdem suas terras por não pagarem suas dívidas.
Mergulho eleitoral
Os candidatos do PMDB na eleição municipal foram informados que o vice Michel Temer está à disposição deles para gravar mensagens de apoio e percorrer o país participando da inauguração de comitês e discursando em comícios.
Fora da órbita
O ministro Celso Amorim (defesa) considera "inaceitável" o canto de guerra dos soldados do 1º Batalhão de Polícia do Exército. O comandante do Exército, general Enzo Peri, está desconfortável com o "Bate, espanca, quebra os ossos".
Delegados e peritos em pé de guerra
A relação entre delegados e peritos da Polícia Federal que já não era boa, piorou de vez. A perícia finalizou laudo oficial sobre o vazamento de óleo na Bacia de Campos pela Chevron, concluindo que os danos ambientais não têm impacto devastador e sugerindo acompanhamento da flora por alguns meses. Os delegados acharam o resultado estranho e resolveram contratar dois laudos paralelos para verificar as informações colhidas, para a ira dos peritos.
Sobrando
A Agência Brasileira de Inteligência e seu superior hierárquico, o ministro José Elito (Segurança Institucional), estão tendo que dar explicações. A presidente Dilma foi a última a saber da derrubada de Fernando Lugo no Paraguai.
Boi na linha
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) comentou com a presidente Dilma um relatório da Agência de Inteligência do governo de monitoramento do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ela, surpresa, disse que não recebeu nada.
A PRESIDENTE Dilma, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o governador Jaques Wagner (BA), fizeram questão de encher a bola do ex-presidente da estatal Sérgio Gabrieli, em Salvador, na sexta-feira.
O BLOCO PTB-PSC-PR promete manter a obstrução, esta semana, nas votações das MPs 563 e 564 e da Lei de Diretrizes Orçamentárias na Câmara.
A DESPEITO disso, o governo vai pressionar para aprovar estas duas MPs e mais a MP 565. O argumento do Planalto: a cada dia sem votar, mais produtores rurais do Nordeste perdem suas terras por não pagarem suas dívidas.
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