A coluna Panorama Político (07/06) do jornal O Globo (limar Franco)
O PT e o mensalão
O Instituto Vox Populi mediu o dano provocado ao PT pelo julgamento do mensalão. A pesquisa, feita para petistas, registrou que a imagem do partido não mudou para 59%. Ficou pior para 26% e melhor para 11%. Sua atuação é considerada positiva para 59% e negativa para 23%. O PT tem hoje a simpatia de 29% dos ouvidos, o mesmo patamar anterior ao escândalo.
Festejado e cobrado
O ministro Celso Amorim (Defesa) foi chamado de estadista, “que enxerga a grandeza do Brasil muito além de momentâneas idiossincrasias”, pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, no almoço de seu aniversário de 71 anos, segunda-feira, no Clube do Exército. Ontem, ele foi recebido pela presidente Dilma, que lhe deu uma tarefa. Ela cobrou de Amorim que peça aos comandantes das Forças Armadas que atendam aos pedidos da Comissão da Verdade. Estes, reclamam que não conseguem examinar os arquivos militares. Eles não engolem a história oficial das Forças de que todos os documentos, da época da ditadura militar, foram destruídos.
“Hoje há um monólogo. A presidente está diariamente na TV de caneta na mão. Não há notícia do Eduardo, do Aécio e da Marina. Só dá Dilma”
Marcus Pestana
Deputado e presidente do PSDB mineiro, sobre a vantagem da presidente nas pesquisas de intenção de voto
O lobby do Rei
O cantor Roberto Carlos esteve no apartamento da ministra Cármen Lúcia, do STF, segunda-feira à noite. Foi defender a constitucionalidade da exigência de autorização de personalidades, e seus herdeiros, em livros que retratem suas vidas.
A escolha de Sofia
O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, reuniu-se segunda-feira com a ministra Gleisi Hoffmann. O religioso defendeu os índios e afirmou que a Igreja faz uma opção preferencial pelos pobres. A ministra retrucou: “E quando os dois lados são pobres?”, referindo-se aos assentamentos e aos pequenos produtores.
De olho na defesa da floresta
O DEM contesta os números da ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente). Cita a organização social “Imazon”. Esta registra que, em abril deste ano, o desmatamento da Amazônia Legal está 75% acima do verificado em julho de 2012.
“Kkkkkkkkkkk”
O presidente do Senado, Renan Calheiros, chega ao Planalto, anteontem, e dispara: “Aprendi que quem quer vive muito come pouco, descansa bastante e não briga com mulher”. A presidente Dilma e a ministra Gleisi Hoffmann sorriram. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD), emenda: “Lá em Tocantins dizem que não se briga com quem usa saia: padre, juiz e mulher”.
Um mistério ronda a Esplanada
O Ministério das Comunicações decidiu investigar porque o programa “telefone social” chegou a apenas cerca de 10% das 22 milhões de famílias beneficiárias dos programas sociais.
Debate interditado
A crítica, de setores empresariais, ao aumento de 0,5 pontos percentuais dos juros, adotada pelo Copom do Banco Central, é compartilhada por vários ministros do governo Dilma. Avaliam que foi feita uma concessão ao mercado financeiro.
O governo Dilma está tenso com a possibilidade do vazamento de petróleo no Equador, num afluente do rio Solimões, cheguar ao Brasil.
O Instituto Vox Populi mediu o dano provocado ao PT pelo julgamento do mensalão. A pesquisa, feita para petistas, registrou que a imagem do partido não mudou para 59%. Ficou pior para 26% e melhor para 11%. Sua atuação é considerada positiva para 59% e negativa para 23%. O PT tem hoje a simpatia de 29% dos ouvidos, o mesmo patamar anterior ao escândalo.
Festejado e cobrado
O ministro Celso Amorim (Defesa) foi chamado de estadista, “que enxerga a grandeza do Brasil muito além de momentâneas idiossincrasias”, pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, no almoço de seu aniversário de 71 anos, segunda-feira, no Clube do Exército. Ontem, ele foi recebido pela presidente Dilma, que lhe deu uma tarefa. Ela cobrou de Amorim que peça aos comandantes das Forças Armadas que atendam aos pedidos da Comissão da Verdade. Estes, reclamam que não conseguem examinar os arquivos militares. Eles não engolem a história oficial das Forças de que todos os documentos, da época da ditadura militar, foram destruídos.
“Hoje há um monólogo. A presidente está diariamente na TV de caneta na mão. Não há notícia do Eduardo, do Aécio e da Marina. Só dá Dilma”
Marcus Pestana
Deputado e presidente do PSDB mineiro, sobre a vantagem da presidente nas pesquisas de intenção de voto
O lobby do Rei
O cantor Roberto Carlos esteve no apartamento da ministra Cármen Lúcia, do STF, segunda-feira à noite. Foi defender a constitucionalidade da exigência de autorização de personalidades, e seus herdeiros, em livros que retratem suas vidas.
A escolha de Sofia
O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, reuniu-se segunda-feira com a ministra Gleisi Hoffmann. O religioso defendeu os índios e afirmou que a Igreja faz uma opção preferencial pelos pobres. A ministra retrucou: “E quando os dois lados são pobres?”, referindo-se aos assentamentos e aos pequenos produtores.
De olho na defesa da floresta
O DEM contesta os números da ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente). Cita a organização social “Imazon”. Esta registra que, em abril deste ano, o desmatamento da Amazônia Legal está 75% acima do verificado em julho de 2012.
“Kkkkkkkkkkk”
O presidente do Senado, Renan Calheiros, chega ao Planalto, anteontem, e dispara: “Aprendi que quem quer vive muito come pouco, descansa bastante e não briga com mulher”. A presidente Dilma e a ministra Gleisi Hoffmann sorriram. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD), emenda: “Lá em Tocantins dizem que não se briga com quem usa saia: padre, juiz e mulher”.
Um mistério ronda a Esplanada
O Ministério das Comunicações decidiu investigar porque o programa “telefone social” chegou a apenas cerca de 10% das 22 milhões de famílias beneficiárias dos programas sociais.
Debate interditado
A crítica, de setores empresariais, ao aumento de 0,5 pontos percentuais dos juros, adotada pelo Copom do Banco Central, é compartilhada por vários ministros do governo Dilma. Avaliam que foi feita uma concessão ao mercado financeiro.
O governo Dilma está tenso com a possibilidade do vazamento de petróleo no Equador, num afluente do rio Solimões, cheguar ao Brasil.
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