Cabo de guerra
O governo Dilma e a Câmara vão medir forças. O Planalto vai enviar sua proposta de plebiscito e vai insistir nela. Já os deputados terão de decidir entre viabilizar ou engavetar a consulta popular. No governo, é sabido que a maioria dos líderes é contra, a despeito do apoio público. A avaliação da presidente, é que o importante foi retomar a ofensiva política e o diálogo com a sociedade.
A resistência
Não é à toa que a resistência maior ao plebiscito é na Câmara. Os deputados serão os mais atingidos pelas mudanças. Eles trabalharam nos últimos 30 meses para serem reeleitos por este sistema. A adoção do voto majoritário (distrital ou distritão), que elimina o voto de legenda e a redistribuição das sobras, deixaria sem mandato 12,2% da Câmara, 63 dos atuais deputados. Perderiam seus mandatos 12 do PT, sete do DEM, seis do PSDB, cinco do PMDB e quatro do PSB, entre outros. Os petistas teriam muito mais a perder. Os analistas são unânimes: o financiamento público e a lista fechada, pilares de sua proposta, dificilmente seriam aprovadas pelo voto da população.
“Plebiscito é coisa de lunáticos ou de gente muito mal-intencionada e que não está nem aí para os reais problemas do país. É farsa ou golpe”
Instituto Teotônio Vilela (PSDB)
Sobre a população decidir pelo voto a reforma política
A expectativa
Na reunião ministerial, de segunda-feira, a presidente Dilma deve anunciar corte de gastos de custeio de seu governo. Os ministros dizem que as medidas são guardadas a sete chaves. O objetivo é surpreender para causar impacto.
Surfando na onda
Em resposta às ruas, o presidente do Senado, Renan Calheiros, pretende votar, na terça-feira, a criminalização da homofobia, a ficha limpa para os servidores públicos, e a criação do Sistema de Combate à Tortura. Decidiu, ainda, na esteira do plebiscito, onde o povo vai decidir, engavetar o projeto que restringe a criação de partidos.
Dois pra lá, dois pra cá
Sobre as manifestações que tomaram conta do país, a presidente Dilma fez um paralelo com as na Europa, sobretudo Espanha e França. Avaliou que lá, a população luta por ter perdido direitos e, aqui, porque os brasileiros querem ampliá-los.
Cadê o povão?
Na reunião com os líderes, quinta-feira, a presidente Dilma reclamou do público da Copa das Confederações. Segundo ela: elitizado. "Não vi nos estádios um só negro, nem em Salvador", comentou. Dilma disse, aos deputados, esperar que o público da Copa do Mundo seja mais equilibrado e que o ingresso social consiga fazer os mais pobres terem acesso aos jogos.
O mundo de olho no Brasil
A Internacional Democrata de Centro, que reúne os partidos de centro-direita do mundo, pediu informações detalhadas dos recentes protestos, que tomaram as ruas do país, para um de seus vice-presidentes, o vereador Cesar Maia (DEM).
Receita para mobilidade urbana
O Sindifisco fez as contas e concluiu que a cobrança de IPVA de jatinhos, helicópteros e lanchas geraria receita anual de R$ 2,6 bilhões para investir em transporte público. Há uma PEC tramitando na Câmara instituindo a cobrança.
A favor do referendo, o líder do PP, Arthur Lira, pede para registrar que não estava no encontro da rebelião, na casa do presidente da Câmara.
O governo Dilma e a Câmara vão medir forças. O Planalto vai enviar sua proposta de plebiscito e vai insistir nela. Já os deputados terão de decidir entre viabilizar ou engavetar a consulta popular. No governo, é sabido que a maioria dos líderes é contra, a despeito do apoio público. A avaliação da presidente, é que o importante foi retomar a ofensiva política e o diálogo com a sociedade.
A resistência
Não é à toa que a resistência maior ao plebiscito é na Câmara. Os deputados serão os mais atingidos pelas mudanças. Eles trabalharam nos últimos 30 meses para serem reeleitos por este sistema. A adoção do voto majoritário (distrital ou distritão), que elimina o voto de legenda e a redistribuição das sobras, deixaria sem mandato 12,2% da Câmara, 63 dos atuais deputados. Perderiam seus mandatos 12 do PT, sete do DEM, seis do PSDB, cinco do PMDB e quatro do PSB, entre outros. Os petistas teriam muito mais a perder. Os analistas são unânimes: o financiamento público e a lista fechada, pilares de sua proposta, dificilmente seriam aprovadas pelo voto da população.
“Plebiscito é coisa de lunáticos ou de gente muito mal-intencionada e que não está nem aí para os reais problemas do país. É farsa ou golpe”
Instituto Teotônio Vilela (PSDB)
Sobre a população decidir pelo voto a reforma política
A expectativa
Na reunião ministerial, de segunda-feira, a presidente Dilma deve anunciar corte de gastos de custeio de seu governo. Os ministros dizem que as medidas são guardadas a sete chaves. O objetivo é surpreender para causar impacto.
Surfando na onda
Em resposta às ruas, o presidente do Senado, Renan Calheiros, pretende votar, na terça-feira, a criminalização da homofobia, a ficha limpa para os servidores públicos, e a criação do Sistema de Combate à Tortura. Decidiu, ainda, na esteira do plebiscito, onde o povo vai decidir, engavetar o projeto que restringe a criação de partidos.
Dois pra lá, dois pra cá
Sobre as manifestações que tomaram conta do país, a presidente Dilma fez um paralelo com as na Europa, sobretudo Espanha e França. Avaliou que lá, a população luta por ter perdido direitos e, aqui, porque os brasileiros querem ampliá-los.
Cadê o povão?
Na reunião com os líderes, quinta-feira, a presidente Dilma reclamou do público da Copa das Confederações. Segundo ela: elitizado. "Não vi nos estádios um só negro, nem em Salvador", comentou. Dilma disse, aos deputados, esperar que o público da Copa do Mundo seja mais equilibrado e que o ingresso social consiga fazer os mais pobres terem acesso aos jogos.
O mundo de olho no Brasil
A Internacional Democrata de Centro, que reúne os partidos de centro-direita do mundo, pediu informações detalhadas dos recentes protestos, que tomaram as ruas do país, para um de seus vice-presidentes, o vereador Cesar Maia (DEM).
Receita para mobilidade urbana
O Sindifisco fez as contas e concluiu que a cobrança de IPVA de jatinhos, helicópteros e lanchas geraria receita anual de R$ 2,6 bilhões para investir em transporte público. Há uma PEC tramitando na Câmara instituindo a cobrança.
A favor do referendo, o líder do PP, Arthur Lira, pede para registrar que não estava no encontro da rebelião, na casa do presidente da Câmara.
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