A luta continua
O movimento social organizado pretende se incorporar aos protestos no país. Militantes do MST, da CUT, da UNE, da UBES, da UJS, do PT e do PCdoB, com suas bandeiras, prometem engrossar as manifestações. A repercussão desta intervenção será conhecida hoje, na Avenida Paulista, em São Paulo, quando os militantes organizados marcharem ao lado da massa inorgânica liderada pelo Movimento do Passe Livre.
Protestos e indefinição eleitoral
As manifestações que sacudiram o país nos últimos dias, avalia o cientista político Ricardo Guedes, tornaram indefinidas as eleições presidenciais de 2014. Ele acredita que o pano de fundo do inconformismo é a inflação. E acrescenta que seu índice não é elevado, mas é significativo, considerando o baixo crescimento do PIB. Guedes acredita que a popularidade da presidente Dilma vai continuar caindo nos próximos meses e que é normal a oposição capitalizar a insatisfação. Mas ele faz um alerta: diante do viés antipolítica dos cidadãos que saíram às ruas, o protesto “pode desaguar numa terceira via”, referindo-se a Marina Silva (Rede).
“Se continuarmos achando que esses movimentos são contra A ou B, não vamos perceber que a indignação é generalizada e que estamos todos na vala comum”
Carlos Sampaio
Líder do PSDB na Câmara (SP)
Um olhar de fora
Um embaixador estrangeiro, experiente em América Latina, advertiu ontem uma liderança da oposição: “Vocês precisam responder (aos protestos), porque se não responderem (com propostas), a Marina Silva (Rede) vai crescer”.
Martelo batido
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), não concorrerá em 2014 e avisou ao seu partido que não tem como ser contra a candidatura de Aécio Neves (PSDB) a presidente. Mas Lacerda não vai trocar de partido. Os tucanos vivem situação delicada, pois dependem de Eduardo Campos para levar a eleição para o segundo turno.
Cartão postal
O governo está preocupado com a repercussão externa das manifestações no Brasil. Especialmente porque jornais e revistas internacionais tratam os protestos como reação a tudo, destacando a Copa das Confederações.
Brasília: Dilma x Marina
Pesquisa do Instituto O&P, contratada pelo PSB, mostra que a presidente Dilma (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) lideram a corrida eleitoral. Dilma tem 33,8% e Marina 27,9%. Nas eleições de 2010, o placar foi 41,9% dos votos para Marina e 31,7% para Dilma. Nesta pesquisa, Aécio Neves (PSDB) tem 17% e Eduardo Campos (PSB) 4,3%. A margem de erro é de 3,1%.
A Inteligência perdeu o faro
Chama a atenção dos políticos a falha do serviço de inteligência do Palácio do Planalto. Os que já participaram de outros governos, dizem que nunca viram situação igual a esta, em que um presidente da República é pego de surpresa.
No combate à inflação
A presidente Dilma vai definir se o gás de cozinha integra ou não a cesta básica. O Senado, na MP 609, aprovou a isenção do PIS/Cofins do gás. Se não houver veto, a redução do preço final do GLP para o consumidor poderá chegar a 5%.
Até eles. Servidores do Itamaraty que servem no exterior foram vistos, e fotografados, participando dos protestos em Londres e Nova York.
O movimento social organizado pretende se incorporar aos protestos no país. Militantes do MST, da CUT, da UNE, da UBES, da UJS, do PT e do PCdoB, com suas bandeiras, prometem engrossar as manifestações. A repercussão desta intervenção será conhecida hoje, na Avenida Paulista, em São Paulo, quando os militantes organizados marcharem ao lado da massa inorgânica liderada pelo Movimento do Passe Livre.
Protestos e indefinição eleitoral
As manifestações que sacudiram o país nos últimos dias, avalia o cientista político Ricardo Guedes, tornaram indefinidas as eleições presidenciais de 2014. Ele acredita que o pano de fundo do inconformismo é a inflação. E acrescenta que seu índice não é elevado, mas é significativo, considerando o baixo crescimento do PIB. Guedes acredita que a popularidade da presidente Dilma vai continuar caindo nos próximos meses e que é normal a oposição capitalizar a insatisfação. Mas ele faz um alerta: diante do viés antipolítica dos cidadãos que saíram às ruas, o protesto “pode desaguar numa terceira via”, referindo-se a Marina Silva (Rede).
“Se continuarmos achando que esses movimentos são contra A ou B, não vamos perceber que a indignação é generalizada e que estamos todos na vala comum”
Carlos Sampaio
Líder do PSDB na Câmara (SP)
Um olhar de fora
Um embaixador estrangeiro, experiente em América Latina, advertiu ontem uma liderança da oposição: “Vocês precisam responder (aos protestos), porque se não responderem (com propostas), a Marina Silva (Rede) vai crescer”.
Martelo batido
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), não concorrerá em 2014 e avisou ao seu partido que não tem como ser contra a candidatura de Aécio Neves (PSDB) a presidente. Mas Lacerda não vai trocar de partido. Os tucanos vivem situação delicada, pois dependem de Eduardo Campos para levar a eleição para o segundo turno.
Cartão postal
O governo está preocupado com a repercussão externa das manifestações no Brasil. Especialmente porque jornais e revistas internacionais tratam os protestos como reação a tudo, destacando a Copa das Confederações.
Brasília: Dilma x Marina
Pesquisa do Instituto O&P, contratada pelo PSB, mostra que a presidente Dilma (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) lideram a corrida eleitoral. Dilma tem 33,8% e Marina 27,9%. Nas eleições de 2010, o placar foi 41,9% dos votos para Marina e 31,7% para Dilma. Nesta pesquisa, Aécio Neves (PSDB) tem 17% e Eduardo Campos (PSB) 4,3%. A margem de erro é de 3,1%.
A Inteligência perdeu o faro
Chama a atenção dos políticos a falha do serviço de inteligência do Palácio do Planalto. Os que já participaram de outros governos, dizem que nunca viram situação igual a esta, em que um presidente da República é pego de surpresa.
No combate à inflação
A presidente Dilma vai definir se o gás de cozinha integra ou não a cesta básica. O Senado, na MP 609, aprovou a isenção do PIS/Cofins do gás. Se não houver veto, a redução do preço final do GLP para o consumidor poderá chegar a 5%.
Até eles. Servidores do Itamaraty que servem no exterior foram vistos, e fotografados, participando dos protestos em Londres e Nova York.
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