No sal
Descontente com a atuação de Brizola Neto (Trabalho), a presidente Dilma sinalizou ao presidente do PDT, Carlos Lupi, em conversa semana passada, que aceita trocar o ministro, desde que o partido se comprometa em apoiá-la à reeleição. Lupi disse que não trataria agora de 2014, que não podia fazer essa promessa e ofereceu o nome de Manoel Dias para a vaga de Brizola Neto.
Crônica da morte anunciada
Interlocutores do governo contam que a presidente Dilma chegou ao limite com Brizola Neto porque ele teria prometido coisas que não cumpriu. O ministro não tem controle algum sobre as centrais sindicais e também não se relaciona bem com os deputados e senadores. Prometeu a Dilma um líder na Câmara da sua confiança, mas seu candidato, João Dado (SP), foi derrotado por André Figueiredo (PE) por 19 x 5. Além de Brizola não agregar o partido, a maioria dos deputados não faz questão de apoiar a reeleição de Dilma. Dos 26, só seis querem manter a aliança com o PT.
PDT de olho em Campos
Pedetistas se dividem entre a candidatura do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) à Presidência e o apoio a Eduardo Campos (PSB-PE). Há os que sugerem dobradinha com Campos a presidente e Cristovam a vice.
“Juiz está longe de ser a categoria mais sacrificada. Férias de 60 dias são privilégio inaceitável e está mais do que na hora de acabar.”
Wadih Damous
Conselheiro federal da OAB
Lobby
Em visita a Cuba no Carnaval, o ministro Aldo Rebelo (Esporte) foi porta-voz de investimento de US$ 200 milhões. A FIA quer construir autódromo na ilha de Fidel para realizar corridas de Fórmula 1, em Havana. O governo cubano analisa a proposta. A dificuldade da FIA com Raúl Castro é garantir o direito de transmissão e propaganda.
Pressão total
A presidente Dilma está sofrendo pressão de todos os partidos para fazer uma reforma ministerial maior do que pretende. Ela vem resistindo bravamente à ideia. Para tentar dissuadir os aliados, passou a avisar que não indicará ninguém que vá concorrer a qualquer cargo eletivo em 2014. Não quer ministro com data para deixar a Esplanada.
Apagando o incêndio
Diretores da Santos Brasil, empresa que controla o Porto de Santos, telefonaram para ministros ontem e garantiram que não têm qualquer relação com as ameaças de greve nos portos, incentivada por centrais sindicais.
Para constranger
A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), geralmente discreta, decidiu convidar os jornalistas para a reunião com representantes dos trabalhadores que questionam a MP dos Portos. Acha que não têm do que reclamar.
Proteção a jato
Logo que foi descoberta uma boate com oito mulheres exploradas sexualmente perto de Belo Monte, em Altamira (PA), a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) ofereceu proteção a elas e à conselheira tutelar que fez a denúncia.
Nas asas da FAB. O governo cedeu ao embaixador Roberto Azevêdo, candidato a diretor-geral da OMC, um Legacy para a campanha.
Descontente com a atuação de Brizola Neto (Trabalho), a presidente Dilma sinalizou ao presidente do PDT, Carlos Lupi, em conversa semana passada, que aceita trocar o ministro, desde que o partido se comprometa em apoiá-la à reeleição. Lupi disse que não trataria agora de 2014, que não podia fazer essa promessa e ofereceu o nome de Manoel Dias para a vaga de Brizola Neto.
Crônica da morte anunciada
Interlocutores do governo contam que a presidente Dilma chegou ao limite com Brizola Neto porque ele teria prometido coisas que não cumpriu. O ministro não tem controle algum sobre as centrais sindicais e também não se relaciona bem com os deputados e senadores. Prometeu a Dilma um líder na Câmara da sua confiança, mas seu candidato, João Dado (SP), foi derrotado por André Figueiredo (PE) por 19 x 5. Além de Brizola não agregar o partido, a maioria dos deputados não faz questão de apoiar a reeleição de Dilma. Dos 26, só seis querem manter a aliança com o PT.
PDT de olho em Campos
Pedetistas se dividem entre a candidatura do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) à Presidência e o apoio a Eduardo Campos (PSB-PE). Há os que sugerem dobradinha com Campos a presidente e Cristovam a vice.
“Juiz está longe de ser a categoria mais sacrificada. Férias de 60 dias são privilégio inaceitável e está mais do que na hora de acabar.”
Wadih Damous
Conselheiro federal da OAB
Lobby
Em visita a Cuba no Carnaval, o ministro Aldo Rebelo (Esporte) foi porta-voz de investimento de US$ 200 milhões. A FIA quer construir autódromo na ilha de Fidel para realizar corridas de Fórmula 1, em Havana. O governo cubano analisa a proposta. A dificuldade da FIA com Raúl Castro é garantir o direito de transmissão e propaganda.
Pressão total
A presidente Dilma está sofrendo pressão de todos os partidos para fazer uma reforma ministerial maior do que pretende. Ela vem resistindo bravamente à ideia. Para tentar dissuadir os aliados, passou a avisar que não indicará ninguém que vá concorrer a qualquer cargo eletivo em 2014. Não quer ministro com data para deixar a Esplanada.
Apagando o incêndio
Diretores da Santos Brasil, empresa que controla o Porto de Santos, telefonaram para ministros ontem e garantiram que não têm qualquer relação com as ameaças de greve nos portos, incentivada por centrais sindicais.
Para constranger
A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), geralmente discreta, decidiu convidar os jornalistas para a reunião com representantes dos trabalhadores que questionam a MP dos Portos. Acha que não têm do que reclamar.
Proteção a jato
Logo que foi descoberta uma boate com oito mulheres exploradas sexualmente perto de Belo Monte, em Altamira (PA), a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) ofereceu proteção a elas e à conselheira tutelar que fez a denúncia.
Nas asas da FAB. O governo cedeu ao embaixador Roberto Azevêdo, candidato a diretor-geral da OMC, um Legacy para a campanha.
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