A coluna Panorama Político (16) do jornal O Globo (Simone Iglesias)
Uma reforma confusa
A presidente Dilma não está conseguindo se fazer entender nas reuniões em curso com os aliados para tratar da reforma ministerial. PDT, PR e PMDB estão insatisfeitos com a falta de objetividade. Não sabem se ela quer uma reforma com base em mudanças administrativas, para destravar o governo; ou uma reforma com vistas à sua reeleição, acomodando interesses partidários.
Terra de ninguém
Os problemas da presidente Dilma começam no PMDB. Surgiu desconfiança com a atuação do ex-presidente Lula, tirando o vice Michel Temer do cargo para dá-lo ao PSB. Há, ainda, divergências entre os peemedebistas da Câmara e do Senado, que estão rachados. Nenhum dos cinco ministros tem controle sobre as bancadas, o que dá margem a inúmeras negociações com o governo. Dilma conversou com PSD, PDT e PR mas, apesar de oferecer ministérios, nenhum desses partidos quer se comprometer agora com o apoio em 2014. Os três negociam paralelamente com o PSB de Eduardo Campos.
“Achamos um erro o PDT ficar amarrado por um ministério, no lugar de ser independente, à esquerda do governo PT/PMDB/PP”
Cristovam Buarque e Pedro Taques
Senadores, PDT DF e MT
Briga de alto nível
A conversa entre o PDT e a presidente Dilma sobre troca no Ministério do Trabalho abriu uma guerra. Juliana Brizola, irmã de Brizola Neto, declarou que o lema de Carlos Lupi e do deputado Vieira da Cunha, foto, é “pagando bem, que mal tem.” Vieira entrou na justiça. Leonel, o outro irmão do ministro, partiu para cima de Vieira: “canalha não tem honra”.
Mais um round
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), está pedindo aos aliados que aceitem votar os vetos a toque de caixa, terça-feira. A bancada do Rio está com mandado de segurança pronto para impedir a medida.
Conflito de interesses
O deputado Jorge Pozzobom (PSDB) foi escolhido pela Assembleia gaúcha para presidir comissão de investigação sobre o incêndio em Santa Maria que matou 239 pessoas. Escondeu dos colegas que foi advogado de um dos sócios da boate Kiss.
Segurança papal
A Abin recomendou à Arquidiocese do Rio que o Papa Bento XVI se hospedasse no Palácio do Sumaré, por questão de segurança. Mas a opção acabou sendo o Palácio São Joaquim, pois exigiria menos deslocamento do pontífice, com saúde frágil. Depois da renúncia, a agência voltou a insistir no Sumaré, para reforçar a segurança da estadia do novo papa na Jornada da Juventude.
Estrelismo
Há deputados que decidiram não ir para o partido que a ex-ministra Marina Silva está fundando porque acham que ela tem temperamento difícil e que, no fim das contas, se tornará mais um cacique partidário.
As filas estão de volta
A despeito dos recorrentes problemas no INSS, o tempo médio de espera, ontem, na agência da Asa Sul de Brasília, que deveria ser referência de agilidade no país, era de quatro horas, sem o mínimo respeito à prioridade legal aos idosos.
Subiu no telhado a indicação de Paulo Simão (MG) para a Secretaria de Aviação Civil. A presidente Dilma deve dar ao PSD só um ministério.
Uma reforma confusa
A presidente Dilma não está conseguindo se fazer entender nas reuniões em curso com os aliados para tratar da reforma ministerial. PDT, PR e PMDB estão insatisfeitos com a falta de objetividade. Não sabem se ela quer uma reforma com base em mudanças administrativas, para destravar o governo; ou uma reforma com vistas à sua reeleição, acomodando interesses partidários.
Terra de ninguém
Os problemas da presidente Dilma começam no PMDB. Surgiu desconfiança com a atuação do ex-presidente Lula, tirando o vice Michel Temer do cargo para dá-lo ao PSB. Há, ainda, divergências entre os peemedebistas da Câmara e do Senado, que estão rachados. Nenhum dos cinco ministros tem controle sobre as bancadas, o que dá margem a inúmeras negociações com o governo. Dilma conversou com PSD, PDT e PR mas, apesar de oferecer ministérios, nenhum desses partidos quer se comprometer agora com o apoio em 2014. Os três negociam paralelamente com o PSB de Eduardo Campos.
“Achamos um erro o PDT ficar amarrado por um ministério, no lugar de ser independente, à esquerda do governo PT/PMDB/PP”
Cristovam Buarque e Pedro Taques
Senadores, PDT DF e MT
Briga de alto nível
A conversa entre o PDT e a presidente Dilma sobre troca no Ministério do Trabalho abriu uma guerra. Juliana Brizola, irmã de Brizola Neto, declarou que o lema de Carlos Lupi e do deputado Vieira da Cunha, foto, é “pagando bem, que mal tem.” Vieira entrou na justiça. Leonel, o outro irmão do ministro, partiu para cima de Vieira: “canalha não tem honra”.
Mais um round
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), está pedindo aos aliados que aceitem votar os vetos a toque de caixa, terça-feira. A bancada do Rio está com mandado de segurança pronto para impedir a medida.
Conflito de interesses
O deputado Jorge Pozzobom (PSDB) foi escolhido pela Assembleia gaúcha para presidir comissão de investigação sobre o incêndio em Santa Maria que matou 239 pessoas. Escondeu dos colegas que foi advogado de um dos sócios da boate Kiss.
Segurança papal
A Abin recomendou à Arquidiocese do Rio que o Papa Bento XVI se hospedasse no Palácio do Sumaré, por questão de segurança. Mas a opção acabou sendo o Palácio São Joaquim, pois exigiria menos deslocamento do pontífice, com saúde frágil. Depois da renúncia, a agência voltou a insistir no Sumaré, para reforçar a segurança da estadia do novo papa na Jornada da Juventude.
Estrelismo
Há deputados que decidiram não ir para o partido que a ex-ministra Marina Silva está fundando porque acham que ela tem temperamento difícil e que, no fim das contas, se tornará mais um cacique partidário.
As filas estão de volta
A despeito dos recorrentes problemas no INSS, o tempo médio de espera, ontem, na agência da Asa Sul de Brasília, que deveria ser referência de agilidade no país, era de quatro horas, sem o mínimo respeito à prioridade legal aos idosos.
Subiu no telhado a indicação de Paulo Simão (MG) para a Secretaria de Aviação Civil. A presidente Dilma deve dar ao PSD só um ministério.
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