Em privado, Lula diz que a “caravana” que fará nos próximos meses será “parte da pré-campanha” pela reeleição de Dilma Rousseff. “Ela não pode fazer campanha, mas eu posso”, afirma, referindo-se às limitações legais de sua afilhada política.
O morubixaba do PT conta que percorrerá o país “articulado” com Dilma. Já conversou com ela a respeito. Pediu-lhe que não dê ouvidos à “conversa fiada” segundo a qual ele poderia ser, de novo, candidato ao Planalto. “Não existe essa hipótese”, enfatizou na semana passada a petistas que o visitaram.
Lula diz que é preciso respeitar a “simbologia” da política. Acha que, se abandonasse Dilma, deixaria de fazer sentido. “Então eu escolho uma mulher, ela faz um bom governo e eu a atropelo? Não vou fazer isso”. Lula realça que a pupila está bem-posta nas pesquisas.
Mais: como que empenhado em esvaziar o balão de ensaio insuflado pelo pedaço do PT que sonha com seu retorno, Lula soa categórico: mais adiante, diz ele, “mesmo se a Dilma não estiver tão bem, eu vou me abraçar com ela.”
Há cinco dias, Lula livrou-se do último resquício do tratamento do câncer na laringe. Foi liberado pela fonoaudióloga. Diverte-se ao discorrer sobre o uso que pretende fazer da voz nos deslocamentos da propalada caravana.
“Vou falar um bocado de besteira”, diz Lula, entre risos. Acha que os antagonistas do PT, à frente o tucanato, morderão a isca. “Vão brigar comigo e esquecerão a Dilma.”
Escorando-se na sua decantada intuição, Lula antevê o compartamento da oposição: uma parte dirá que Dilma é mais sóbria que o mentor. Outra parte dirá que o criador quer tomar o lugar da criatura. Num caso ou noutro, Dilma lucrará com a superexposição.
Lula vai prepara o flerte com os refletores num instante em que Dilma enfrenta uma conjunção de dois elementos venenosos: PIB em baixa e inflação em alta. Até onde a vista alcança, o governo está acuado. Na outra ponta, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), potenciais adversários de Dilma, estão assanhados.
O morubixaba do PT conta que percorrerá o país “articulado” com Dilma. Já conversou com ela a respeito. Pediu-lhe que não dê ouvidos à “conversa fiada” segundo a qual ele poderia ser, de novo, candidato ao Planalto. “Não existe essa hipótese”, enfatizou na semana passada a petistas que o visitaram.
Lula diz que é preciso respeitar a “simbologia” da política. Acha que, se abandonasse Dilma, deixaria de fazer sentido. “Então eu escolho uma mulher, ela faz um bom governo e eu a atropelo? Não vou fazer isso”. Lula realça que a pupila está bem-posta nas pesquisas.
Mais: como que empenhado em esvaziar o balão de ensaio insuflado pelo pedaço do PT que sonha com seu retorno, Lula soa categórico: mais adiante, diz ele, “mesmo se a Dilma não estiver tão bem, eu vou me abraçar com ela.”
Há cinco dias, Lula livrou-se do último resquício do tratamento do câncer na laringe. Foi liberado pela fonoaudióloga. Diverte-se ao discorrer sobre o uso que pretende fazer da voz nos deslocamentos da propalada caravana.
“Vou falar um bocado de besteira”, diz Lula, entre risos. Acha que os antagonistas do PT, à frente o tucanato, morderão a isca. “Vão brigar comigo e esquecerão a Dilma.”
Escorando-se na sua decantada intuição, Lula antevê o compartamento da oposição: uma parte dirá que Dilma é mais sóbria que o mentor. Outra parte dirá que o criador quer tomar o lugar da criatura. Num caso ou noutro, Dilma lucrará com a superexposição.
Lula vai prepara o flerte com os refletores num instante em que Dilma enfrenta uma conjunção de dois elementos venenosos: PIB em baixa e inflação em alta. Até onde a vista alcança, o governo está acuado. Na outra ponta, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), potenciais adversários de Dilma, estão assanhados.
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