Grupo dos 100, que se julgam donos do mundo: "Só a internacionalização pode salvar a Amazônia". Deputados e senadores da Itália, pátria da "corrupção endêmica" de que falou outro corrupto, o presidente Clinton: "A destruição da Amazônia será a destruição do mundo".
Ecologistas da Alemanha, reunidos em Congresso: "A única salvação para a Amazônia brasileira é a sua internacionalização".
Mikhail Gorbachov, traidor do seu próprio país, a União Soviética, que entregou de mãos beijadas aos piores interesses multinacionais: "O Brasil deve ceder parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes".
François Mitterrand, quando acabava de obter o segundo mandato de presidente da França, com pequeníssima margem de diferença, no segundo turno: "O Brasil precisa aceitar uma soberania sobre a Amazônia. Mesmo que seja uma soberania relativa".
Ecologistas reunidos nos EUA: "Dois terços do oxigênio do mundo vêm da Amazônia do Brasil. Eles não podem ser o pulmão do mundo, pois não têm competência para isso".
Warren Cristopher, secretário de Estado dos EUA, da mesma linha de John Foster Dulles, Kissinger e outros: "Temos que aproveitar a liderança dos EUA para impor nos países da Amazônia, principalmente o Brasil, a diplomacia da força. E com isso ficarmos com a Amazônia do Brasil".
Outro grupo de verdes da França, ditos democráticos, mas na verdade mantidos por multinacionais exploradoras: "A Amazônia, principalmente a do Brasil, tem que ser intocável, pois é o verdadeiro banco de reservas florestais da humanidade".
Margaret Thatcher, baronesa da privatização mundial, 13 anos no poder na Inglaterra e hoje no mais completo ostracismo: "Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam seus territórios, suas riquezas, suas fábricas, suas reservas". (O "conselho-intimação-intimidação" de Dona Thatcher está sendo seguido fielmente pelo governo FHC).
Conselho Mundial de Igrejas Cristãs: "A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa área colossal pelo Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador não pode ser permanente".
Grupos multinacionais, reunidos nos EUA, a pretexto de defender o direito dos índios ianomâmis a terras que correspondem ao território de 27 Bélgicas: "É preciso ratificar e defender o direito dos índios ianomâmis a territórios que pertencem a eles, na fronteira com a Venezuela".
PS - Isso é o que alguns grupos multinacionais e seus testas-de-ferro dizem da Amazônia. E o que poderíamos dizer deles? Pois fiquem sabendo que defenderemos a Amazônia como os chineses defenderam Porto Artur em 1905 da invasão estrangeira: com a própria vida.
José Olimpio (JO)
Ganhou o livro que merecia. A literatura brasileira, a referência indispensável. Nunca foi feito nada parecido com isso.
O presidente Bush, deixando o governo, impopularíssimo, tenta "agradar" a grupos que podem recompensá-lo com "agrados" futuros. Mandou projeto ao Congresso, destinando 300 bilhões de dólares para "ressarcir" bancos que perderam dinheiro em negócios imobiliários. Nenhuma dúvida, o "empréstimo" foi aprovado, Bush vai sancioná-lo.
Na verdade, Democratas e Republicanos são diferentes apenas no nome. No resto, são rigorosamente iguais.
Pergunta ingênua, inócua, inútil: existe consenso nos EUA que a Guerra do Petróleo, quer dizer, do Iraque, consumiu 3 TRILHÕES até agora. Os Democratas estavam aonde?
A Bovespa, segundo rádios, jornais e televisões, em matéria de investimento, era "a oitava maravilha do mundo". Tudo farsa, fancaria, fraude. Agora confessam: "A Bovespa está no menor nível desde janeiro". E continuam a desinformar sem que nada aconteça?
O "Fantástico" republicou anteontem um "Jornal nacional" de 1983, que equipe, todos jornalistas. E a notícia principal, há 25 anos: "Os EUA, em crise, numa completa depressão econômica, assustados".
Em 2004, no dia da eleição para prefeito de SP, a Folha saiu assim, em manchete: "Marta 40, Serra 40". Na véspera e até bem antes eu havia dito que Serra ganharia fácil no segundo turno, que foi o que aconteceu.
Agora a Folha comete o mesmo equívoco também em manchete: "Marta e Alckmin polarizam disputa". Como não polarizar se são apenas dois candidatos? Desinformação. No segundo turno, Alckmin dispara.
É o que acontecerá também no Rio. Jandira Feghali tem apenas que garantir o segundo lugar, para então vencer o ex-bispo Crivela, candidato "paralelo" e com espantosa rejeição. Crivela perdeu em 2004, por que venceria agora, apenas 4 anos passados? É a Marta do Rio.
Mantega passou recibo na própria falta de prestígio, ao dizer: "A alta dos juros foi exagerada e surpreendente". O ministro da Fazenda não sabia de nada, não tiveram o cuidado de informá-lo.
E não termina aí o flagelo de Mantega. Completou a afirmação: "O perigo é que o BC mantenha essa dosagem altíssima e continue aumentando os juros indefinidamente". Mantega acertou.
Em 2006, a mulher do ministro Paulo Bernardo queria ser governadora do Paraná. Não aparecia nas pesquisas, trocou para senador, pior ainda. Agora quer a Prefeitura de Curitiba, desconhecida da pesquisa, desistirá.
O "ministro" Lobão tem provado que não tem nada de bobo. Nomeou o irmão presidente da Brasilcap, quase que imediatamente a empresa apareceu com lucro fabuloso. A Sul América disse que não tinha nada com a empresa, "menas" verdade.
Usando as palavras do próprio Lobão, a coisa mais fácil é dizer que o "ministro" fez um "esforço bestial" para empregar o irmão.
Em Porto Alegre, Fogaça, ex-senador que faz uma boa administração e disputa a reeeleição, corre enorme perigo no segundo turno. Praticamente todos (principalmente as mulheres) se juntam contra ele.
Os analistas que dizem que Fernando Gabeira perdeu votos para Eduardo Paes não sabem de nada. Paes ganhou votos por causa da máquina. Gabeira perdeu votos para ele mesmo, pela incoerência.
Lançou campanha com "base na transparência" e faz acordo logo com o PSDB? Este partido, além de não ter votos no Rio, não tem a menor credibilidade. Há 10 anos está fora do Poder.
Geralmente grupos estrangeiros vendem ações, "aplicam" no jogo especulativo, remetem cada vez mais e sempre sem pagar nada.
Pela quarta vez seguida, a Bovespa fecha em queda. Embora seja o paraíso do lucro destruidor do povo, é sempre contra o Brasil.
Hoje, a partir de 6 e meia, sete horas, a época de ouro da literatura brasileira estará documentada no livro de José Mario Pereira (Editor da TopBooks) sobre o mais famoso editor brasileiro, José Olimpio (JO). Contratado pelos netos, Tomás e Marcos.
Há 15 dias estou acompanhando os trabalhos de José Mario, Marcos, Tomás e toda a equipe da TopBooks. Ontem às 9 horas da manhã eu tinha a satisfação de ver o livro impresso, vibrando na minha mão, consumando maravilhosamente o que eu havia visto sumariamente.
A foto da capa inicial e da contracapa, com a figura inconfundível e impressionante de José Olimpio, dão idéia do livro-álbum de referência-história-literatura-humana que estará sendo entregue na também histórica Biblioteca Nacional.
Não é apenas o livro-álbum, intitulado "José Olimpio, o editor e sua casa". Quem for amanhã ou durante a exposição que vai durar mais de 1 mês, poderá conhecer o JO, verificar o que ele fez e o que os editores de agora fizeram de maneira inesquecível.
XXX
"O Globo", genial, conseguir descobrir emoção no jogo Botafogo-Flamengo. 0 a 0, e chatice do princípio ao fim. O Botafogo perdeu 2 gols certos, o Flamengo nem isso. O caso do Flamengo é estranho e inexplicável. O técnico Caio Junior ia muito bem, o Flamengo disparado como líder. Aí o treinador recebeu a famosa proposta "irrecusável". Apesar de falido por Marcio Braga, o Flamengo cobriu.
A partir daí, o Flamengo jogou 4 vezes, não ganhou nenhuma, duas derrotas e dois empates. Em 12 pontos possíveis, somou apenas 2. O que houve?
XXX
O treino da seleção quase olímpica valeu pouco, apesar dos 3 a 0. A cidade-estado Cingapura é apenas potência financeira, em futebol está além dos 100 piores. Valeu apenas pela constatação de que não será tão difícil a recuperação do Ronaldinho. Quem gostou da experiência foi o Milan.
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O Vasco perdeu para o Santos por 5 a 2, com três gols de pênalti. Mas todos legítimos, nenhuma reclamação. Em duas, gols certos. Em outra, o goleiro expulso.
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