Empobrecimento da CSN, enriquecimento de Steinbruch
A coluna diária do Helio Fernandes, veiculada pela Tribuna da Imprensa e pela Tribuna ONLINE, está trazendo esperança ao sofrido povo de Volta Redonda e cidades circunvizinhas. Nos bares, nos restaurantes, nas faculdades, nos clubes, no interior da Usina da CSN, em todos os lugares da cidade os comentários são os mesmos: de admiração pela coragem de Helio Fernandes em desmascarar o Barão? Steinbruch. Parabéns.
Helio, quem lhe escreve é Joel Silva. Sou técnico em contabilidade, trabalho e moro em Volta Redonda a dezenas de anos. De tanto ouvir os lamentos de centenas de pessoas desempregadas, os reclamos de trabalhadores da CSN, presenciar o sofrimento da população diante das perversidades e abusos do Barão? Steinbruch, entre outros: a CSN não paga em dia os impostos devidos à prefeitura de Volta Redonda - o IPTU etc., protocolei denúncia contra a CSN na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 16/06/2008, conforme matéria de 28 páginas, pedindo rigorosas investigações. E também vou protocolar, na próxima semana, cópia da mesma matéria nos EUA (SEC/NYSE), via embaixada. Estou apenas aguardando receber do tradutor a versão português/inglês.
Recentemente, o Barão? resolveu pagar o imposto (IPTU) devido pela CSN, referente ao exercício de 2007, mas pagou porque a Câmara dos Vereadores aprovou o projeto do Prefeito isentando todos os contribuintes das multas e grande parte dos juros devidos pela sonegação. Com isso, o Barão pagou o imposto devido e atrasado, ganhando alguns milhões.
O imposto (IPTU) devido pela CSN de 2006 está sendo cobrado via judicial, e recentemente foi bloqueado da conta bancária da CSN 30 milhões, penhorado em favor da prefeitura. Nota-se: ao que dizem, o dinheiro do imposto (IPTU) Benjamin aplicava em ações da própria CSN obtendo lucros astronômicos (2007 lucrou 157%), e depois espera a anistia, pagando o imposto atrasado sem multa e juros.
Isso acontece também com todas as dívidas da CSN em cobrança judicial. Ficar devendo aos credores (enquanto durar a especulação imobiliária), para o Barão, é um grande negócio, uma maravilha.
Ele aplica o dinheiro da dívida comprando ações da própria CSN, acreditando que no futuro o lucro que obterá na especulação imobiliária e financeira será muito superior aos juros devidos aos credores pelo atraso de pagamento. Para ele, não importam os prejuízos causados aos credores e ao povo.
Helio, faça uso desta matéria, da melhor forma que achares conveniente, para continuar combatendo brilhantemente o Barão perverso. Se precisar, tenho todos os documentos comprobatórios.
Obs.: (1) Tenho o apoio técnico de vários engenheiros especializados em siderurgia e mineração.
Obs.: (2) Helio, se você observar a matéria NAMISA/CASA DE PEDRA, em anexo itens 26 ao 32, poderá concluir que a divulgação terá repercussão nacional, será um sucesso. É pura realidade. O Barão tem medo disso, pois quer faturar bilhões com a venda dessas minas (para continuar especulando), não se importando com a Usina da CSN em Volta Redonda, pois sabe se falir, o BNDES assume. A CSN deve mais de 9,4 bilhões de reais, portanto, não pode vender seu patrimônio ou alienar parte dele, mas o Barão está tentando vender essas minas para os chineses.
Segundo técnicos especializados, a venda ou a exploração máxima da Mina de Casa de pedra poderá, dentro de 10 a 18 anos, inviabilizar a existência da siderúrgica de Volta Redonda. Isso poderá colocar a população de Volta Redonda e das cidades circunvizinhas, dependentes economicamente da CSN, somando mais de 500 mil habitantes, em desespero.
A publicação poderá alertar os investidores e eliminar (ou pelo menos reduzir muito) a especulação imobiliária com as ações da CSN, o que vem ocorrendo na BOVESPA e na NYSE, envolvendo essas minas e as divulgações enganosas de megaempreendimentos, constantemente veiculadas pela mídia, com relação à construção pela CSN de novas siderúrgicas em Itaguaí-RJ, Congonhas do Campo-MG e recentemente no Nordeste-PE, a mando do Barão.
Isso está enriquecendo o Barão (as ações da CSN no ano passado valorizaram 157%, o que é um absurdo!) e, agora, no primeiro semestre desse ano a média de janeiro R$ 55,00 e em 1º/07/2008 a ação foi cotada em R$ 68,32. Em 6 meses houve uma valorização de somente 24,218%. Em relação a 2007, as ações da CSN vêm caindo em queda livre. Com as divulgações de Helio Fernandes sobre a CSN, a especulação com as ações da CSN no 2º semestre desse ano poderá ser eliminada, e o Barão vai ficar doidão!)
Joel Silva.
PS - Tenho dezenas e dezenas de DOCUMENTOS, que mostram a decadência da CSN, a miséria das populações provocada pelo Barão Steinbruch. Ninguém toma providências?
Arlindo Chinaglia
Presidente da Câmara por acaso, queria ser candidato a prefeito de SP. Não foi nem considerado, incrível.
O projeto do senador Crivela, chamado "Cimento Social", vai tirar muito voto dele. Provocou estarre-cimento, provou que não tem conhe-cimento, que o que foi feito não teve engrande-cimento, só criou aborre-cimento, flagrado, não deu esclare-cimento, não merece agrade-cimento, sua campanha não terá recrudes-cimento, eleitoralmente é o mesmo que fale-cimento.
Rigorosamente verdadeiro: as relações entre Chávez (Venezuela) e Uribe (Colômbia), que eram péssimas e destrutivas, inesperadamente se transformaram em amistosas. E até totalmente amigáveis.
Foi a conselho de Chávez, que Uribe anunciou que vão convocar referendo para "legalizar" o mandato que está exercendo.
E mais: Chávez aconselhou Uribe a "se aproximar o mais possível do presidente Lula, uma liderança que cresce". Nem Lula sabe disso. Foi antes de Uribe se transformar em "herói macunaíma".
Os treinadores brasileiros estão acreditando que os torcedores são idiotas. Cuca, do Santos, que não vence há 7 jogos: "Estamos disputando o título do Brasileirão". O Santos disputou 27 pontos, ganhou 6.
Depois vem o Renato Gaúcho com a fanfarronice habitual. Perdeu a Libertadores, voltou ao Brasileirão, com 3 pontos ganhos em 24 disputados.
Garantiu na televisão: "Estaremos disputando o título e novamente na Libertadores". Enfrentou o Goiás, perdeu tolamente, continua "invicto". Tem que procurar Libertadores do rebaixamento.
Mas não é só no futebol. Na política também erram muito. Soninha, "a dispersiva", (royalties para o repórter especial e escritor Maklouf Carvalho) queria ser vice de Alckmin.
Seu partido, o PPS, exigiu que ela fosse candidata a prefeito. Iria ganhar 33 meses da prefeitura como vice, como candidata está em último e perde até o mandato de vereadora.
A vereadora Teresa Bergher vai à Justiça contra a ONG Transparência Brasil. Motivo: colocou seu nome ao lado dos vereadores acusados de assassinato. Exige retratação pública. Tem direito e vai ganhar.
Há quase 1 ano quando a vereadora Gouveia Vieira dizia que seria candidata a prefeita, eu ria muito e garantia: vai disputar a reeleição, não tem voto nem legenda. Agora, nos mais diversos bairros, inundação de publicidade dela, tem dinheiro sobrando e muito.
A Vale anuncia que "venderá quase 257 milhões de ações ordinárias e 164 milhões de ações preferenciais". De quem são essas ações? Da própria Vale? Ou emissão de novas? E os acionistas, sabiam de alguma coisa? Serão naturalmente prejudicados. Que República.
Chico Alencar propõe gastos de campanha igual para todos, no máximo 400 mil. Pois na mesma hora, Eduardo Paes anuncia o orçamento de 12 milhões. Quem bancará as despesas?
A propósito, embora inacreditável: sabendo que não tem chance de ir para o segundo turno (como aconteceu na disputa para governador), Eduardo Paes faz contatos. Só que para voltar ao PSDB, partido do qual era secretário-geral.
Curiosidade de SP eleitoral: Mercadante, que se elegeu senador em 2002, no apogeu, está "sentindo" que sua reeleição em 2010, corre perigo. Não queria ir ao lançamento de Dona Marta, "imprensado" teve que ir.
O presidente da Câmara, que pretendia ser o candidato (sem qualquer chance) também resistia. Sofre outro tipo de pressão, diferente do que foi usado com Mercadante. O primeiro a chegar: Paulinho da Força. Dona Marta queria o próprio Lula. Visão caótica.
O governo (ou a Petrobras) deveriam comprar 50 mil, 500 mil, 5 milhões de exemplares do livro "Nem todo o petróleo é nosso", e distribuir pelo Brasil inteiro. Seria um investimento em esperança e na grandeza do nosso destino certo de potência mundial.
Autores: o brigadeiro Ferolla e o escritor e engenheiro Paulo Metri. O livro foi publicado antes do Brasil ser incluído entre os parceiros obrigatórios da OPEP. E foi um alerta.
O governo (ou a Petrobras) entrariam numa negociação com a Editora Paz e Terra, gastaria muito menos do que é jogado fora com despesas inúteis, inócuas e inconseqüentes. E o Brasil todo receberia uma injeção positiva e maravilhosa.
A partir das primeiras descobertas, houve a extraordinária campanha do "Petróleo é nosso". Depois, por equívocos de vários lados, o petróleo foi fugindo do controle do País, principalmente no governo dos militares, que são obrigatoriamente defensores do Brasil.
Agora, lendo o livro, o Brasil verá assustado, porque "Nem todo o petróleo é nosso". Mas é preciso ler para compreender e se assustar.
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Durante 5 meses, o deputado Paulo Ramos me dizia: "Sou candidato a prefeito até o fim". Recebeu propostas para vice de vários candidatos, resistiu a tudo. O PDT está na disputa da prefeitura mais importante do Brasil, a do Rio.
A propósito da Alerj: vários, diversos, muitos deputados estaduais me dizem: "Helio, o deputado Álvaro Lins não será cassado". Pergunto a razão, e todos (pedindo sigilo por causa do corporativismo), respondem: "São necessários 36 votos para cassá-lo. Se conseguirem 36 deputados para a votação, será surpresa total".
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Em Salvador, ACM neto já esteve mais entusiasmado do que agora. São muitos candidatos, separados por poucos votos.
O PMDB pode apostar na candidatura Garibaldi Alves em vez da de Michel Temer. Resumindo: o senador do Rio Grande do Norte foi uma candidatura ocasional que deu certo, mas o mandato foi pequeno.
Já Michel Temer, que nem se elegeu em SP, joga apenas no seu próprio time. Mas o PMDB prefere ficar com a presidência do Senado.
Aecio Neves espera receber gordos dividendos amanhã. Motivo: vai inaugurar a Praça José Aparecido, que se chamava da Liberdade. Mudou de nome, mas continua histórica e intocável.
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